Segundo familiares, a transferência da criança, de apenas três meses, ainda não foi autorizada pelo Tratamento Fora de Domicílio, e o temor é que haja complicações no quadro clínico, o que poderia levar à morte da criança. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) confirmou a espera, mas garantiu a transferência para a Capital, onde uma consulta deve ser realizada no início de maio, no Hospital das Clínicas (HC).
Zilma Moura Maciel, tia da criança, diz que “essa espera já corre desde março no TFD. Quando os médicos viram o problema já disseram que aqui em Cruzeiro do Sul não tem tratamento e que é preciso que o TFD mande para fora, ou Rio Branco ou outro lugar, né? O que a família pede é que não demore tanto, até porque esse problema é sério e precisa de uma atenção direta”, diz a mulher.
Ainda segundo a tia, a família já procurou o “ Ministério Público, mas a respostas não foi a esperada: ligaram na Sesacre e disseram que não tinha nem previsão de quando a gente ia poder ver essa criança viajando. Que talvez em março isso seria resolvido, mas não podiam confirmar nada, não podia dar nenhuma esperança dessem tipo, porque não dependia deles. A gente só fica apreensivo, só isso”, completa Zilma.
A DOENÇA
Cerca de 10 em cada 1.000 bebês nascem com cardiopatia congênita, uma doença que leva a uma má formação no coração. Em alguns casos, os sintomas se manifestam desde o início da vida ou mesmo depois de anos, em um momento em que o coração precisar ser testado para um esforço muito grande, por exemplo.
Um ultrassom já pode levantar uma suspeita, mas o diagnóstico só é feito com um ecocardiograma. Depois que o bebê nasce, existe também um teste simples para diagnosticar a doença, feito com um oxímetro, que não causa dor ou incômodo à criança.
De qualquer maneira, os bebês podem dar também sinais, como dificuldade de respiração, suor intenso principalmente na cabeça, unhas e lábios roxinhos, irritabilidade, palidez, inchaço, dificuldade para ganhar peso ou ainda facilidade para pegar infecções pulmonares. Os pais devem observar ainda se os bebês começam a largar o peito ou a mamadeira na hora de mamar, o que também pode indicar um sinal de alerta da cardiopatia.
CASO SEMELHANTE
No última sexta-feira, 16, o pequeno Davi Campos de Souza, de dois meses, morreu na Unidade de Terapia intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Goiás. O menino, que estava internado na Maternidade Bárbara Heliodora, esperou por mais de dois meses pela transferência via Tratamento Fora de Domicílio (TFD), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Os pais da criança ficaram desolados com a situação.
No início de abril, após pedido do governo do Acre à Força Aérea Brasileira (FAB), foi possível que o bebê Davi fosse transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Maternidade Bárbara Heliodora, via UTI aérea, para Goiânia (GO), onde esteve internado até o dia em que morreu. Davi, que fora diagnosticado com cardiopatia, estava num estado de saúde bastante delicado.
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