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Quase engavetado, inquérito que cita Sebastião Viana na Lava Jato pode ser reaberto, diz PGR

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A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, voltou a pedir o arquivamento do inquérito aberto contra o governador do Acre, Sebastião Viana, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela destacou porém que, se aparecerem fatos novos, o caso poderá ser reaberto. A investigação é um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. A decisão em arquivá-la ou não cabe ao ministro do STJ Luis Felipe Salomão.


Em 23 de fevereiro deste ano, Ela Wiecko já havia se manifestado a favor do arquivamento. Novos documentos foram juntados ao inquérito, mas a vice-procuradora manteve seu entendimento em parecer de 5 de abril.

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“Esses documentos, em sua maioria, já haviam sido analisados antes da manifestação de arquivamento do inquérito. Aqueles recentemente elaborados pela polícia não trazem provas novas sobre o vínculo subjetivo do governador com os crimes que deram origem aos valores acolhidos em sua campanha eleitoral”, escreveu Ela Wiecko.


Viana é investigado pela suspeita de ter recebido R$ 300 mil para sua campanha ao governo do Acre em 2010. O dinheiro teria sido desviado da Petrobras. Ele ganhou a eleição e, em 2014, foi reeleito.


Por ser governador, Sebastião tem a prerrogativa de ser julgado pelo STJ. Assim, com a possível exclusão dele do processo, Ela Wiecko pede que a parte da investigação que diz respeito a João Vaccari Neto e José de Fillippi Júnior, seja remetida ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná. Vaccari já foi tesoureiro do PT. Filippi foi tesoureiro da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição em 2006 e da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.


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