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De hoje em diante Alan Rick será tratado no PT como se não existisse

A derrota da inabilidade política
É ama desculpa esfarrapada se atribuir ao presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), a derrota da presidente Dilma na votação do seu impeachment. Ele só votou uma vez. Foi a derrota da inabilidade política. Seus defensores do PT e do PCdoB, irmãos siameses na arrogância com os aliados, perderam o tempo em atacar o Cunha, mostrando-o como uma figura desmoralizada, como se isso fosse afetar quem já é réu no STF. Perderam tempo com uma campanha tola de que impeachment é golpe. A velha tática do bem contra o mal teve o seu tempo, surrada, hoje não funciona mais. Funcionou com o PT na oposição. Todos os partidos de uma forma ou de outra estão sem credibilidade. Os aliados da Dilma esqueceram-se do principal: trabalhar para assegurar os votos que derrotariam o impeachment. Quem não consegue, no poder, formar e manter uma base de apoio no Congresso não pode reclamar de ninguém. Dilma teve 26% dos votos. Alguém com este percentual de aliados, não poderá reclamar de perseguição, ou de coisa alguma. Só pode reclamar da sua inabilidade. Ninguém governa individualmente. Nem pisando em aliados.


Análise perfeita
Lendo um dos muitos artigos sobre derrota da Dilma, em um deles, uma das explicações para o fato de que mesmo tendo a caneta e o cofre na mão e não conseguiu os votos para barrar o impeachment, que achei pertinente, foi a seguinte: “quando um governante perde a confiança dos aliados, engana, não cumpre parceria, pode oferecer um império que não é aceito”.


Conseguiu o impossível
A presidente Dilma, segundo muitos petistas, conseguiu com a sua impopularidade acabar até com o legado positivo deixado pelo presidente Lula, que se queira ou não, não foi mal no governo.


Não é sua praia, ermício!
A declaração do presidente do PT, Ermício Sena, de que se o vice-presidente Michel Temer assumir os apoiadores da Dilma fecharão as ruas e não o deixarão governar faz inveja ao Jair Bolsonaro. No jogo democrático não há lugar para não se acatar a lei, Que é isso, Ermício?.


Não é uma boa escolha
Não é bom para o senador Gladson Cameli (PP) ser o Relator do impeachment da Dilma no Senado, porque o Relator, assim como o investigado, vão para o olho do furacão. Para quem é candidato ao governo em 2018 é de bom alvitre se limitar a dar o seu voto.


Não entendo as contas
Não consigo entender as contas de que a culpa pela derrota da Dilma na votação do impeachment é o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), porque só tem o seu voto. A questão é que lhe faltou o essencial, os 172 votos para a vitória.


Duas equações
Num governo existem duas equações a serem solucionadas: ter apoio político e cumprir o que é acertado nas alianças e parcerias. Dilma passou ao largo destes pontos. Não conheço um governante que chegou bem ao fim do mandato descumprindo compromissos assumidos.


Dorme-se no cargo e acorda-se fora dele
O que os governantes não entendem é que os cargos que ocupam não são eternos. Têm que buscar parceiros no poder, porque fora passará a ser mais um cidadão comum. Um ex não é absolutamente nada. Aí estão vários ex-governadores e ex-prefeitos no ostracismo político.


A gente se sente um ET
Certo dia, em conversa com um ex-governador, perguntei como é estar fora do poder e ouvi uma resposta que até hoje guardo: “os ex- aliados viram a cara ou mudam de calçada, como se a gente não existisse. Sem falar nas pragas que jogam. A gente se sente um ET”.


Saiu fortalecido
O PCdoB foi o aliado do PT que mais saiu fortalecido junto à cúpula nacional petista, porque esteve na trincheira defendendo a presidente Dilma, numa lealdade extrema, até nas defesas malucas da deputada federal Jandira Feghali de que a situação embutia um complô dos EUA.


Edvaldo Magalhães, sobre a vice de Marcus Alexandre
Para o lúcido dirigente do PCdoB, Edvaldo Magalhães, o momento exige uma parada para olhar, pensar e definir. Estancar a ansiedade. Nada se define em meio a um turbilhão. O terreno está minado. “Paciência, sapiência e caldo de galinha. É o que exige o momento”, pontua.


Um petista diferente
O presidente do PHS, Manoel Roque, diz que ainda não tirou o seu partido da FPA por causa do prefeito Marcus Alexandre. “O Marcus é um petista diferente, cumpre o que acerta com os aliados”, assinala Roque. E completa: “é um dos poucos do PT que tem o meu respeito”.


Fora, Alan Rick!
Tenho informações de figura importante do PT de que o deputado federal Alan Rick (PRB) não será convidado a sair da FPA, embora seja o sentimento de petistas ilustres, mas será tratado como se não existisse, uma espécie de “exílio branco” dentro da aliança.


Opinião pessoal
O presidente do PT, Ermício Sena, ressalta ser uma posição pessoal, mas por ele o deputado federal Alan Rick (PREB) não continuaria na FPA, após o seu voto contra a presidente Dilma.


Não é algo fácil
Circula entre senadores a tese de novas eleições para a Presidência da República. Acho interessante, porque nem Dilma e nem Temer possuem credibilidade para tirar o Brasil do fundo abismo. A questão é que Dilma e Temer teriam de renunciar. Renunciarão? Não creio.


Processo do TSE
Existe ainda um processo no TSE com pedido de cassação de Dilma e Temer, seria a solução, mas ainda não está em pauta para julgamento. Por isso a hipótese é a mais ao longo prazo.


Meus sentimentos
Ao senador Petecão (PSD) e família, o meu pesar pela morte da matriarca dona Raimunda.


Não virou um voto
A mágoa dos petistas é que o governador Tião Viana dava como certo o voto do deputado federal Alan Rick (PRB) contra o impeachment. E com isso não pode oferecer um voto à Dilma, já que o César Messias (PSB) sempre foi melancia, verde por fora e vermelho por dentro.


Identidade de gênero
A vice-governadora Nazaré Araújo e a secretária Concita Maia, defendem, abertamente, a tese da “identidade de gênero”, o que é visto como um ato contra a família entre os evangélicos.


Em política nada me deixa surpreso
Caso o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), não venha ser cassado não se surpreenda. Há todo um trabalho para que venha sofrer apenas uma censura e não perder o mandato. Cunha saiu fortalecido na oposição, após a derrota da Dilma no impeachment.


Muito bem no eleitorado
O deputado federal Alan Rick (PRB) virou a “Geny” do PT, mas com seu voto a favor do impeachment da Dilma ficou muito bem na sua principal base política, o meio evangélico. Foi o que ouvi ontem de um Pastor que conhece como poucos o eleitorado das igrejas evangélicas.


 Um verdadeiro circo
A votação do impeachment da Dilma foi um circo com figuras as mais estranhas possíveis no picadeiro. Um votou pela paz de Jerusalém, outro pelo pai, outro pela avó, outro contra a identidade de gênero, contra o aborto, uma doida para evitar a perda do pré-sal, e outras loucuras mais. Mas são representativos e com legitimidade, foram votados pela população.


Fora da disputa
Doenças na família, o fato de ter sido comunicado pela direção nacional do PSDC que, não teria ajuda financeira à campanha, levaram o deputado Eber Machado (PSDC) repensar a sua candidatura, o que deve comunicar oficialmente esta semana, mas é assunto decidido.


Aliança a ser decidida
O deputado Eber Machado (PSDC) diz que não definiu nenhuma aliança política, o que somente deverá manifestar no decorrer da campanha. “Será uma decisão partidária e não apenas pela minha simpatia”, destacou Eber. “Vou conversar com todos”, promete.


Caminho mais viável
Não existe outra posição a ser tomada pelo deputado Eber Machado (PSDC), a não ser desistir da sua candidatura, já que não poderá se dedicar integralmente a pedir votos e não terá a estrutura financeira que a direção nacional tinha lhe prometido.


Quebrou a boataria
Na parte da manhã de domingo recebi a informação de um ansioso dirigente de um partido nanico me dizendo que a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) já estava a caminho do Acre e não votaria. Disse que era blefe. E tanto foi que ela compareceu e votou contra Dilma.


Votos claros
Os votos sobre o impeachment dentro da bancada acreana do Senado estão definidos: Sérgio Petecão (PSD) e Gladson Cameli (PP) a favor e Jorge Viana (PT) contra.


Estariam fora
Fosse num país sério, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) e o senador Renam Calheiros (PMDB) já não presidiriam a Câmara Federal e o Senado e já estariam condenados. Mas, como estamos no Brasil, ambos continuam sendo protagonistas da política nacional.


A vida continua
Não aconteceu um golpe, uma catástrofe nacional, quebra do regime democrático, o que ocorreu na Câmara Federal foi o exercício da democracia na sua plenitude, e  temos que aceitar. Foi um jogo democrático. Houve acusação, a defesa, sem privilégios. Quem quis votar contra o impeachment da Dilma teve a liberdade de expressar o seu voto. Assim como quem votou pelo impeachment usou a sua liberdade. Não tem nada demais. A vida continua normal, o resultado não trouxe nenhum atropelo. O resto faz parte da política partidária. E somente isso e nada mais. E mesmo que no Senado aconteça a cassação da Dilma, o mundo não vai acabar. O Fernando Collor não foi cassado? O Mundo acabou? O Brasil acabaou?


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