Conselho editorial do ac24horas
A afirmação do presidente do PT acreano, Ermício Sena, de que o país vai parar se Michel Temer assumir a presidência embute os sinais trocados dos que, sob a desculpa de que o impeachment é golpe, agora tratam de ameaçar a Constituição. Trata-se de uma chantagem de quinta categoria, visto que nem a população nem os adversários políticos demonstraram temer a carranca dos companheiros. É, por extensão, o segundo ato da mesma ópera bufa, incapaz de conter até aqui a revolta dos que não desejam mais Dilma Rousseff no comando do país. E não deixa de ser uma comédia pastelão na medida em que finge ignorar que o Brasil já está há mais de um ano paralisado pelo desgoverno petista.
Mas longe de ser pura bravata, a afirmação de Ermício Sena revela o método dos que chegaram ao poder ocupando as ruas com estardalhaço e querem permanecer nele voltando ao asfalto. Recursos pra isso não lhes faltam, visto que desde o início estiveram amparados por sindicatos pelegos, movimentos sociais e as milícias armadas do MST e MTST – todos sempre muito ávidos por recursos públicos e favores políticos.
Por isso, o novo governo não pode permitir que essas organizações ajam ao arrepio das leis na tentativa de incendiar o país e abalar os pilares da democracia.
Tivessem um pingo de juízo, os companheiros veriam que é tempo de comedimento, e não de revanchismos. Reconheceriam que não acusaram de golpistas apenas os 367 deputados que aprovaram a admissibilidade do impeachment na Câmara Federal, nem os senadores que já sinalizam o caminho da guilhotina – mas a todos os brasileiros que, em sua maioria, pedem a saída da presidente.
Não fossem tão delirantes, os petistas veriam que a tendência é perderem o apoio até mesmo daqueles que ainda esbravejam contra a deposição de Dilma. Consumado o impeachment, muitos dos seus apoiadores (os que precisam de fato trabalhar para viver, já que não são sustentados pelo Estado como a militância) terão de encarar a realidade deixada pela presidente. Será o momento de lamber as feridas, suportar a inflação, a falta de empregos, o fim do crédito farto pelos bancos públicos.
Se até agora não puderam contar com o povo que outrora legitimou o partido no poder, menos ainda poderão fazê-lo daqui por diante. Há cada vez menos pessoas dispostas a endossar o discurso do “nós contra eles”, visto que “nós” é a fatia sempre beneficiada de companheiros, enquanto “eles” (que somos todos nós que não integramos o governo) são os que pagam a conta.
O PT faria um grande favor ao país se seus membros se retirassem de cena sem proferir bravatas ou ameaças. Se aceitassem o resultado de uma votação que só na Câmara dos Deputados esteve legitimada por 93 milhões de votos dados ao conjunto do parlamento. E farão bem em cumprir o papel que lhes cabe na oposição, quando haverão de novamente apontar o dedo na cara dos corruptos enquanto voltam a fingir santidade.
Compreende-se o ressentimento. Já a chantagem é imperdoável.
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