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Bancada de deputados federais do Estado do Acre vota dividida pelo impeachment de Dilma Rousseff

Os oito deputados federais do Acre se dividiram na hora de votar, quatro pelo sim e quatro pelo não. O voto mais esperado que poderia mudar na hora pelas pressões que sofria no Estado era o do deputado federal Alan Rick (PRB). Mas o parlamentar de primeiro mandato confirmou no plenário da Câmara Federal, neste domingo, 17, o seu voto a favor do impeachment. “Jurei votar de acordo com o desejo dos meus eleitores e por isso voto sim,” disse ele.


O seguinte a votar foi o deputado federal Raimundo Angelim (PT). Sua mensagem foi rápida. “Em respeito à democracia, voto não,” afirmou. Em seguida Cesar Messias (PSB)também votou pelo não e bradou: “Olha onde nós chegamos. Que Brasil é esse? Essa hipocrisia tem que acabar e meu voto é não.”


Depois foi a vez do deputado federal Flaviano Melo (PMDB).”Pelo meu querido Acre, pelos peemedebistas e pela democracia e pelo futuro da minha neta e do povo brasileiro meu voto é sim”.


Já a mais jovem parlamentar da bancada acreana, Jéssica Sales (PMDB), homenageou os seus pais na hora de proferir o seu voto. “Primeiramente quero agradecer a meu pai o prefeito Vagner Sales (PMDB) e a minha mãe Antônia Sales (PMDB) que me ensinaram desde cedo que um o bom politico anda ao lado do povo. Por Cruzeiro do Sul, pelo Juruá e pelo Acre eu voto sim.” Enquanto o deputado federal Léo Brito (PT) manifestou-se pelo não. “ Pelo respeito à soberania e à Constituição, sem recuar, sem cair e sem temer eu voto não.”


Também o deputado federal Major Rocha (PSDB) manifestou-se na hora de dar o seu voto. “Uma eleição não dá o direito de saquear o Brasil. Para um novo futuro, pela minha família e o Estado do Acre. Fora do PT e fora roubalheira. Voto sim.” Bastante alterado e aos gritos o deputado federal Sibá Machado (PT) afirmou ao votar: “Falar em democracia para aplicar um golpe é uma hipocrisia, meu voto é pela trabalhadora e trabalhador que têm suas carteiras de trabalho assinadas, pelos filhos dos desfavorecidos que puderam frequentar a universidade e pelo fim da hipocrisia, meu voto é não.”


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