Conversei com o senador Gladson Cameli (PP) sobre os assuntos do momento da política nacional. Gladson confirmou o desembarque do PP da base governista da presidente Dilma (PP). “Apenas seis deputados federais ainda queriam se manter no Governo. No Senado, todos os nossos seis senadores são a favor do impeachment,” garantiu. O senador acreano disse ainda que já orientou os detentores de cargos federais indicados por ele a deixarem as suas funções. Cameli apoia o impeachment da presidente e caso no domingo, dia 17, a Câmara Federal aprove o impeachment, Gladson, deverá fazer parte da Comissão que será formada para analisar a continuidade do processo contra a presidente Dilma naquela Casa.
Sem base de sustentação
O governo Dilma tem sofrido uma derrota atrás da outra. A saída do PMDB provocou o “temido” efeito cascata entre outros partidos da base. PP, PSD, PRB e parte significativa do PR já se declaram a favor do impeachment. Vai ser difícil a continuidade de Dilma com impeachment ou não.
Reviravolta
No entanto, se na Câmara Federal, os oposicionistas não conseguirem os 342 votos necessários o jogo pode se inverter. O PT poderá sair fortalecido do processo. Mas pelo andar da carruagem esse quadro favorável ao PT parece ser difícil de se consolidar.
Muito tarde…
A presidente Dilma agora fala em governo de conciliação entre todos os partidos para arrefecer a crise politica no Brasil. Deveria ter feito isso na metade de 2015 quando a situação já estava insustentável. Deixou a água chegar no pescoço para pedir ajuda aos seus opositores.
Mão estendida
Assisti no ano passado a uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em que ele se oferecia para ser conselheiro de Dilma. Chegou a sugerir que ele e o ex-presidente Lula (PT), pela experiência que tiveram no Planalto, poderiam dar orientações importantes para minimizar a crise.
A eterna arrogância
O PT deixou de ser um partido de esquerda. Isso é óbvio pelo farto material divulgado pela imprensa de casos de corrupção para vencer eleições. Usaram os mesmo métodos da “direitona” para manterem-se no poder. Como são os donos da verdade não aceitaram auxilio de ninguém para contornarem a crise política no quarto Governo do partido. A fatura chegou…
Em busca de ajuda…
O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil(CACB), George Pinheiro, procurou o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) em Brasília. Queria e conseguiu um encontro com o vice presidente Michel Temer (PMDB), intermediado por Flaviano, para falar das agruras do comércio nacional. Já de olho na possibilidade de Temer se tornar presidente e ajudar a categoria.
Sem papo
O ex-prefeito de Acrelândia, Bocalom (DEM), visitou na terça, 13, a ALEAC. Se articulando para a sua pré-candidatura em Rio Branco. O deputado estadual Éber Machado (PSDC) vinha passando e Bocalom disse: “Éber precisamos no juntar para derrotar o PT.” Resposta de Éber: “Bocalom não quero nem conversa com essas confusões que vocês estão criando.” Éber vai ser candidato.
De braços dados
Os deputados estaduais Jenilson Leite (PC do B) e Jonas Lima (PT) andam conversando sobre a candidatura a prefeito em Mâncio Lima. Não está descartada a possibilidade dos dois partidos se juntarem. Uma chapa com Isaac Lima (PT) na cabeça e um comunista de vice.
Bola fora
Na minha opinião, o prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Lima (PMDB), deveria ser grato à fidelidade do seu vice, Ériton Maia (PC do B). Mas ele resolveu lançar a sua candidata peemedebista. Vai enfrentar dificuldades para vencer a eleição.
Indo bem
O deputado estadual Antônio Pedro (DEM) está fazendo um bom mandato. Perdeu a timidez natural de marinheiro de primeira viagem no parlamento. Tem ocupado a tribuna da ALEAC para falar de temas pertinentes à realidade do Estado.
Pobres marcianos
A Federação das Indústrias do Acre (FIEAC) se declarou oficialmente contra o impeachment. Imaginem se as nossas indústrias resolverem parar de produzir caso o impeachment seja aprovado? Como diria meu amigo Ray Melo, teríamos um desabastecimento de produtos sustentáveis em Marte. Um pesadelo.
Lembranças do passado
Por falar em produção. E a Zona de Processamento de Exportação (ZPE)? Milhões investidos num projeto que o vento literalmente levou…O Acre precisa produzir aproveitando o potencial florestal. O PT do Acre mudou a sua política econômica para pior.
O golpe do Chaguinha
O deputado estadual Chagas Romão (PMDB) disse que “golpe” são as viaturas do Acre não terem combustível. Postos de policiamento estarem sendo fechados também é “golpe”. Na visão do Chaguinha, “golpe” é a população carente não estar sendo assistida. Para o peemedebista o golpe é contra a população.
O impeachment é realmente político
Se a presidente Dilma cair é porque governou mal. Ou melhor, não governou. Uma serie de equívocos que levaram o seu segundo governo a uma situação insustentável. Se a atual gestão estivesse vencendo a crise econômica e tomando medidas necessárias para mudar o espectro atual que o país atravessa, essa história de impeachment não teria avançado. A presidente se cair será realmente por motivos políticos. Nisso o PT tem razão…