Um decreto do Governo do Acre que inclui o frete de transporte na base de cobrança do ICMS aos empresários gerou acalorado debate na ALEAC. A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) criticou a medida e questionou o uso político que o Governo do PT faz dos recursos arrecadados com os impostos. Por outro lado, o líder do PT, deputado estadual Daniel Zen (PT), alegou que a medida é fruto de uma decisão nacional e ainda ressaltou as vantagens de parcelamento que estão sendo oferecidas aos empresários.
Assista ao debate em vídeo entre os deputados estaduais Daniel Zen (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB) sobre o aumento do ICMS no Acre.
Projeto maior
A deputada estadual Leila Galvão (PT) descarta qualquer possibilidade de ser candidata a prefeita em Brasiléia, ainda que seja o nome mais forte. No momento ela tem um projeto mais importante. Leila está preocupada em realizar o sonho de toda mulher: ser mãe.
Disputa erótica
Numa roda de conversas entre políticos e jornalistas sobre as eleições em Brasiléia dá para perceber que a disputa será acalorada. Não faltarão acusações que envolvam a vida pessoal dos candidatos. Sobretudo, no que se refere ao comportamento sexual de cada um deles.
Tiro no pé
Sempre que a política caminha para questões pessoais a tendência é vitimizar alguém. E eleitor adora e simpatiza com vítimas. Portanto, troca de acusações sobre a sexualidade alheia pode resultar em efeito contrário ao esperado.
A sabedoria do eleitor
Ninguém deixa de votar num candidato por dúvidas a respeito do seu comportamento sexual. Homossexualismo e infidelidade têm efeito zero sobre quem escolhe seus candidatos. Já assistimos esse filme em vários municípios do Acre, sempre com vitória daqueles sobre os quais as suspeitas foram levantadas.
Bons nomes para a Câmara de Rio Branco
Pelo menos três candidatos a vereadores de Rio Branco poderão ter votações expressivas. Um à direita, outro à esquerda e um ao centro. São nomes que podem empolgar o eleitor e criar um debate saudável à Câmara Municipal.
Bom caminho
O advogado Roberto Duarte (PMDB) não parou de trabalhar desde que foi candidato ao Senado, em 2014. Tem uma atuação ativa e está construindo uma candidatura sólida à Câmara Municipal da Capital. Sem falar na trajetória e tradição da sua família de juristas que o ajuda muito para alcançar o seu objetivo.
Quem faz história
O ex-secretário municipal de Direitos Humanos, Evandro Rosas (PSB), conhece bem a história política do Acre. Tem uma postura ponderada e diplomática. Além de ter realizado um bom trabalho na sua pasta, Evandro, terá apoios importantes à sua candidatura a vereador. Tem tudo para ser um puxador de votos da legenda.
Olha ele aí de novo
Quem pensava que o ex-deputado estadual Walter Prado (PP) era carta fora do baralho da política se enganou. O Xerife, como é chamada pela imprensa, também será candidato a vereador em Rio Branco. Com a experiência que tem, Walter, poderá ajudar muito em futuros debates na Câmara, se for eleito.
Jogo embolado
Pelo comentários que ouvi se a oposição não se unir, em Xapuri, o ex-prefeito Bira Vasconcelos (PT) leva a fatura. Na oposição, Erivelton (PMDB), o jovem empresário Aílson (DEM) e o atual prefeito Marcinho (PSDB) disputam o lugar.
Caminhos abertos
O atual prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PT) poderá repetir o feito de 2012 quando foi o eleito mais bem votado proporcionalmente. Me chegou a notícia que o empresário Alan Almeida (PC do B) não deverá entrar na disputa.
Opções da FPA
Segundo uma fonte, quem está dando as cartas na sucessão municipal de Porto Walter pela FPA, é o ex-prefeito Neuzari Pinheiro (PT). Resta saber se depois de todas as confusões que se meteu no passado Neuzari ainda tem grande prestígio junto a população do município.
Questão de dignidade
Se Alan não vai, o melhor nome da FPA seria o do radialista Nonato Costa (PSB). Ele tem serviço prestado à população através do seu trabalho como radialista. Seria um nome leve que não deixaria a FPA passar vergonha.
Questão de coração
Esse debate de união das oposições para disputar a prefeitura de Rio Branco é inócuo. Não há cargos comissionados para entrar na negociação. Então a única maneira de todos os partidos caminharem juntos é por convicção e simpatia natural a uma candidatura.
Pesquisa não resolve
Essa história de fazer uma pesquisa para escolher o candidato e o vice não funciona. Todos assinam papéis, mas se o resultado não agradar a um ou a outro dirigente partidário tudo volta à estaca zero. União só se for mesmo por um processo natural.
Cada um manda na sua casa
O fato é que cada partido tem a sua direção. Os interesses são conflituosos entre os mais diferentes partidos. A FPA consegue uma relativa unidade porque tem cargos nas estruturas do Estado e da prefeitura. Mesmo assim muita gente se cala publicamente, mas fala mal pelos quatro cantos da cidade.
O que é novo na política do Acre
Nada é parado na política. Surgiram novos nomes como líderes naturais no Acre depois das duas últimas eleições tanto na oposição quanto na FPA. Vou citar os destaques e as razões, na minha opinião. O senador Gladson Cameli (PP), o mais votado da história do Estado, que continua em contato com sua bases. O deputado federal Major Rocha (PSDB) pela boa atuação na Câmara Federal como oposicionista enfrentando os petistas no planos nacionais e estaduais. A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) que venceu duas eleições seguidas para vereadora e deputada estadual e teve mandatos bem avaliados. Na FPA, Marcus Alexandre (PT) por ser o prefeito da Capital e manter uma atividade política constante apesar de ser técnico de origem. O presidente da ALEAC, deputado Ney Amorim (PT), pela maneira democrática como conduz os trabalhos legislativos no Estado. Para finalizar o deputado federal Léo Brito (PT), que apesar de ser ultra-ideológico, tem tido um desempenho parlamentar equilibrado e coerente.
