Jenilson: o PCdoB não está sendo respeitado pelo PT sobre o vice

É de indignação o clima entre as lideranças do PCdoB, pela forma como estão sendo conduzidas sem a presença de seus dirigentes, as conversas do PT fechadas com o PSB, para colocar como vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre, a até bem pouco ex-candidata à prefeita da Capital pelo PSDB, Socorro Nery. O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) comentou ontem com a coluna que, o PCdoB está se sentindo “desconfortável”, com a maneira como está sendo tratado, no escanteio. “Não fomos convidados pelo PT para participar de nenhuma reunião para discutir a vice, ao que parece não nos querem na campanha”, desabafou. Para Jenilson, o maior desconforto, além do pouco caso com o PCdoB, é que o atual vice Márcio Batista (PCdoB) serviu com lealdade ao prefeito Marcus Alexandre, sem causar nenhum tipo de problema. “E tudo isso está acontecendo no momento de maior fragilidade popular do PT, para o qual a presença da militância do PCdoB na campanha para a reeleição do Marcus é essencial. É lamentável”, comentou Jenilson (foto). Ficou acertado que a direção do PT será procurada pelo PCdoB para uma conversa clara sobre o descontentamento comunista e, posteriormente, haverá outras conversas com o governador Tião Viana o prefeito Marcus Alexandre. “Não aceitamos a forma como estamos sendo tratados”, completou o comunista.

Não é só no PCdoB
Não é só no PCdoB que as conversas atravessadas entre o PT e PSB estão incomodando, mas entre os dirigentes dos chamados partidos nanicos, há uma revolta calada contra uma possível escolha da professora Socorro Nery (PSB) para vice de Marcus Alexandre, por não somar nada.

Mestre das maldades políticas
O presidente do diretório municipal do PMDB de Brasiléia, Aldemir Lopes, é chamado no município de “Mestre Guru da Política”, por suas artimanhas nos bastidores. Mas lhe caberia melhor o epíteto de “Mestre Guru das Maldades”. Fechou o ciclo de filiações desidratando por completo a candidatura do PP à prefeitura de Brasiléia, do vereador Joelso Pontes (PP), tirando do seu lado todas as lideranças e partidos que lhe apoiavam, para turbinar o seu candidato, o advogado Valadares Neto (PMDB).

Na mão como galo cego
 A estratégia de Aldemir Lopes é forçar Joelso e o PP a vir comer na sua mão como galo cego. Vai comer? Sem estrutura, o PP ficou praticamente com sua pequena chapa de candidatos a vereador. O Aldemir não tem escrúpulos, atropela quem tiver na frente para conseguir um objetivo. E ser o coordenador geral de uma candidatura única da oposição de prefeito é a sua meta. Na verdade tudo isso embute ganhar a eleição e continuar mandando e desmandando na prefeitura. Quem não conhecer o Aldemir Lopes (foto), que o compre.

Bancada robusta
A filiação do deputado Whendy Lima no PP deu mais poder de fogo ao partido, nas negociações nas comissões parlamentares e no tempo de tribuna. A bancada do PP, que contava com os deputados Nicolau Junior (PP) e Gehelen Diniz (PP) será composta agora por três parlamentares.

Continue sonhando
Sonhar/não custa nada….diz o refrão do famosos samba enredo da “Mocidade Independente”. Por isso, o presidente da Federal de Futebol do Acre, Toniquim, continue só no sonho de ser prefeito da Capital. Esqueça a política e fique no futebol, que é de que você entende.

Caminho livre
Com a desistência do empresário Rômulo Grandidier de disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul, o candidato oficial passa a ser o deputado Josa da Farmácia (PTN), ainda que não seja da simpatia do grupo do PT no município. Aos petistas restará indicar o vice da chapa.

Com mais solidez
Politicamente, a candidatura do deputado Josa da Farmácia (PT) tem mais solidez do que teria a do empresário Rômulo Grandidier (PSB), que nunca disputou uma eleição e nem tem militância política. Só que derrotar o prefeito Vagner Sales não é uma missão fácil.

Único que ainda fala
O único dirigente de partido nanico que ainda ousa contestar e dizer o que pensa é o presidente do PDT, Luiz Tchê; que, inclusive, é visto dentro do comando petista como “rebelde”. O Tchê sabe como ninguém que se tem algo que o PT não respeita é aliado.

Só o que está à venda
O governo Dilma está trocando votos contra o impeachment. Isso está sendo feito de uma maneira aberta. Mas, não me afasto da tese de que só se compra o que está à venda.

Não consigo assimilar
Que a Dilma não tem mais credibilidade para governar até o bêbado do boteco sabe. Só que não consigo assimilar que um Michel Temer, com as figuras que o cercam no PMDB, pode mudar o quadro de deterioração moral e econômica que tomou conta do país.

Chapa afasta candidato
O PSB tem na sua chapa de candidatos a vereador Helder Paiva, professor Roger e Artêmio Costa, três nomes com bagagem eleitoral. O problema é achar outros bons nomes para completar a chapa, porque só tolos aceitariam servir de escada para a eleição de um deles.

Eleição se ganha na urna
Eleição não se ganha de véspera, mas nas urnas, existem fundamentos que cercam uma candidatura majoritária que pode indicar que um candidato é favorito. É o caso de Iderley Cordeiro (PMDB), candidato à prefeitura de Cruzeiro do Sul do prefeito Vagner Sales (PMDB).

Professores em festa
No meio da braba crise econômica é para se elogiar a decisão do prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, de dar um reajuste salarial aos professores municipais que beira os 31%. A única dedução a que se chega para cumprir a meta é não ter sido perdulário e ser um bom gestor. Um belo de um exemplo para os prefeitos dos demais municípios do interior.

Saiu fortalecido da pre-eleição
O PR, bem conduzido politicamente, pela ex-deputada federal Antonia Lúcia e pelo médico Carlos Beirute, conseguiu filiar seis ex-prefeitos: Roney Firmino (Plácido de Castro), Vareda (Capixaba), Rivelino Mota (Santa Rosa), André Hassem (Epitaciolândia), Betinho (Assis Brasil) e Ale Anute (Manuel Urbano). E ainda 25 vereadores nos municípios do interior. Na Capital filiou o vereador Raimundo Vaz para disputar a PMRB. Deixou de ser nanico. E o mais representativo da oposição.

Esqueceu de dizer
O prefeito de Assis Brasil, Betinho, se esqueceu de contar aos dirigentes do PR, onde se filiou, que só procurou abrigo no último minuto porque foi comunicado que o PSDB não lhe daria legenda para a reeleição. Levou uma rasteira do grupo do ex-prefeito Zum (PSDB).

Não estava preparado
O Betinho não estava preparado para ser prefeito. Não se esconde que antecedeu uma prefeita que foi um desastre, a Eliane Gadelha (PT), só que conseguiu ser tão desastrado na gestão quanto ela. Apontar qual dos dois foi o pior para Assis Brasil, só no par ou ímpar.

Melhor alternativa
A publicitária Charlene Lima (PV) é a melhor alternativa que o PT tem para não deixar a prefeitura de Sena Madureira cair nas mãos da oposição. Em qualquer outra das opções existentes na FPA, só favorece os adversários.

Cinturão no último buraco
O último decreto do governador Tião Viana deixa os secretários com margem apenas para comprar garrafa com água para o bebedouro. Manda cortar todas as despesas e rever todos os contratos, inclusive, aluguel de carros. É fruto da crise criada pela presidente Dilma.

Ou atrasa os salários
São medidas duras que, ou são tomadas ou atrasa o pagamento dos funcionários estaduais.

Pacote de obrigações
Reajuste salarial dos servidores estaduais nem entra em negociação. Quanto mais ser concedido. Esta é outras medidas de arrocho contidas no decreto do Tião Viana faz parte do pacote de exigências ao Estado para contrair o empréstimo de 150 milhões de dólares.

Não pode negar
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) foi um dos bons prefeitos de Rio Branco. É inegável. Mas, não pratica nenhuma virtude ao omitir que o prefeito Marcus Alexandre faz uma gestão profícua, e num momento dos mais difíceis da economia para qualquer prefeitura.

Falta de habilidade
A demissão do subsecretário de Saúde, Irailton Lima, revela uma fonte palaciana, não se deu por falta de competência no cargo, mas pela sua inabilidade na condução de debates com o meio sindical. Não conheço um sindicalista que não o ache autoritário nas negociações.

Fala como candidato
O deputado Gehlen Diniz (PP) já fala como “candidato único” da oposição à prefeitura de Sena Madureira. Está esquecendo-se de um pequeno e importante detalhe, combinar com a candidata Toinha Vieira (PSDB), que está em plena campanha e com aval do seu partido.

Amplamente favorecido
Com vários candidatos da oposição disputando a prefeitura de Tarauacá, o prefeito Rodrigo Damasceno (PT) se torna altamente favorecido, por não fazer uma administração desastrada. Teria uma parada difícil se a oposição tivesse um único candidato.

Reflexo da recessão
O governador Tião Viana resistiu até onde deu para segurar os gastos do Estado, mas acabou sugado pela recessão econômica, fruto da desastrada administração da presidente Dilma. Não pode nem reclamar por ser do PT. Chegou a um patamar de que ou toma medidas para reduzir o tamanho da máquina do governo e os seus gastos ou poderá repetir o que está acontecendo em vários Estados: o atraso dos salários dos servidores. Tião veio do meio político e sabe que se atrasar ao menos um dia o pagamento do funcionalismo poderá estar colocando uma pedra em suas futuras aspirações políticas e ficar marcado como ex-governadores que cometeram este erro. Assim sendo, não lhe resta alternativa, a não ser o arrocho. E não adianta o choro.