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PCdoB: trocado por uma tucana ou o choro dos surubins vermelhos

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O PCdoB do secretário Edvaldo Magalhães sempre foi um aliado fiel do PT, nos bons e maus momentos. Mas, ao que indica o movimento nos bastidores para a escolha do vice do prefeito Marcus Alexandre, os comunistas deixaram de ser vistos como essenciais numa eleição e passaram a ser os “maiores abandonados da FPA”. O argumento que o PCdoB enfraqueceu na eleição não se encaixa para ser substituído pelo PSB. Porque o PCdoB continua tendo a maior militância depois do PT. A militância do PSB em Rio Branco cabe num carrinho de mão. A sua maior liderança, deputado federal César Messias (PSB), não tem a sua base política na Capital, mas no Juruá. Quem o PSB tem de grande expressão na Capital? Quem? O nome da até bem pouco tucana, professora Socorro Nery (PSB) – já se filiou – e que tenta ser empurrado goela abaixo nos partidos da FPA para ser a vice do Marcus Alexandre é um nome limpo, qualificado, mas soma zero como política na chapa, porque nem militar mais na política milita. Perde longe para o atual vice Márcio Batista (PCdoB). E com o agravante de até coisa de uma semana ter sido a candidata do PSDB a prefeita da Capital. Atentaram? Sua escolha passará a imagem que na FPA não existem quadros qualificados para vice do Marcus Alexandre. Teve que ir buscar uma tucana para compor a sua chapa. Lembra o famoso filme comédia: “Apertem os cintos, o piloto sumiu”. É um comentário de quem não nutre simpatia pelo PCdoB. Meu caso.  Vai uma sugestão ao Edvaldo Magalhães, ao Jenilson Lopes, ao Eduardo Farias, encenarem um filme com o título: “O Choro dos Surubins Vermelhos”. Colocaram os comunistas na “Balsa de Manacapuru”, antes mesmo da eleição. O prefeito Marcus Alexandre pode acabar pagando um preço alto na campanha devido a esta verdadeira “Ópera-Bufa”. Quem te viu, quem tevê, PCdoB!


O Legislativo é um bom exemplo
Quando se fala de arrocho em órgãos públicos para se adequar à recessão econômica em que o país foi jogado pela dupla Dilma-Temer, no Acre, não se pode deixar de pegar a Assembléia Legislativa, como um salutar exemplo. O presidente Ney Amorim (PT) reduziu o tamanho do Legislativo ao tamanho da crise econômica. Cortou o que tinha de ser cortado. Os deputados têm hoje apenas o mínimo necessário para tocar os seus mandatos com eficiência. O Legislativo acreano é um poder enxuto. Neste aspecto, não se pode exigir da mesa diretora da Aleac mais nada no quesito de redução da máquina. A Aleac deve sim é ser vista como espelho pelos demais poderes, inchados, quando estes tiverem que fazer os cortes nos seus fartos orçamentos e no tamanho dos seus gabinetes. O presidente Ney Amorim foi rápido em reduzir o tamanho da estrutura da Casa. O Executivo e o Judiciário não terão para onde correr, a não ser seguir o mesmo caminho. A crise econômica veio para ficar e tende só a piorar.


Impedir não, fiscalizar com rigor
A oposição erra ao se posicionar contra o governo acreano pegar um novo empréstimo. Porque é um dinheiro que vai girar no Acre. O que tem que fazer é fiscalizar com rigor a sua aplicação, para não acontecer como muitos projetos que não deram certo, como o Pró-Acre.


Batendo na mesma tecla
Para a liberação do empréstimo dos 150 milhões de dólares do governo do Acre foram exigidas cauções, entre elas não dar reajustes salariais e diminuir o tamanho da máquina. Volto dar a sugestão: o fim dos cargos de direção da CILA-CODISACRE-COLONACRE-FADES-ACREDATA-SANACRE, ocupados por parentes de políticos ganhando 15 mil reais sem fazer nada no órgão. E a redução pela metade das chamadas “assessorias especiais”, fica como outra sugestão.


Debate enriquecido
Como a coluna antecipou, o vereador Raimundo Vaz se filiou na manhã do último sábado no PR, por onde vai disputar a prefeitura de Rio Branco. É competitivo. Se o Vaz vai ganhar é lá com o eleitor. Mas, a sua presença na eleição, por si representa o enriquecimento do debate.


Até então, só tinha malhado “bacu-ferro”
O vereador Raimundo Vaz é o primeiro peixe nobre para a disputa da eleição municipal que caiu na rede do PR. Até aqui só tinha malhado “bacu-ferro”, um peixe que ninguém quer. Os prefeitos que filiou foram xepas de fim de feira. Até que enfim, o PR deu uma dentro com o Vaz.


Podem até ganhar, mas não são favoritos
Os prefeitos que se filiaram ao PR são apontados até mesmo pela oposição como freqüentadores da lista dos piores da atual safra. Podem até se reeleger. Afinal, tem eleitor que é masoquista. Mas, a tendência natural é que todos tomem uma lavada nas urnas.


Ardiloso e sem escrúpulos
O ex-prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes (PMDB), é ardiloso e sem escrúpulos quando se trata de ganhar eleição. A filiação do advogado Valadares Neto no PMDB é para mostrar ao candidato Joelso Pontes (PP), que o PMDB não quer ser coadjuvante na disputa da prefeitura.


Cartas na mesa
É sabido que o PMDB é um partido com a maior estrutura dentro da oposição, em Brasiléia. Aldemir Lopes vai jogar tudo o que tiver ao dispor para chegar em Junho, com a candidatura de Valadares viabilizada nas pesquisas, e com estes números dar uma cheque-mate no PP.


Sonho pelo qual vai lutar
O Aldemir Lopes pode ter todos os defeitos, mas entre estes não está o de ser tapado na condução de uma eleição. Tanto é que derrotou o PT e fez o Everaldo Gomes prefeito. O seu sonho é um candidato único da oposição a prefeito de Brasiléia sobre o qual tenha controle.


Não esquecer o passado
A deputada Leila Galvão (PT) precisa se lembrar do seu passado político quando atacar a oposição, porque já foi filiada ao PSDB e ao PMDB, em Brasiléia, e com grande ativismo.


Como deve ser conduzido
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, tem conduzido a escolha do vice da sua chapa que disputará a reeleição no fio da navalha, sem estardalhaço. Não pode cair num erro de aceitar uma indicação goela abaixo e que não somará politicamente. Afinal, vice é como casamento, quem escolhe é o noivo.


Parece carta fora do baralho
Quando a escolha recaiu no médico Julio Eduardo, o “Dr.Julinho”, foi um sinal claro que o PCdoB está fora do jogo da vice. Os seus dirigentes não admitem, mas tudo caminha para a indicação vir do PSB. Por qual razão o PSB, um partido sem militância? É o X da questão. O PCdoB perder para o PSB a vice é como o São Paulo perder de goleada para o Andirá.


Meta a ser cumprida
O PT tem uma meta de eleger cinco vereadores em Rio Branco. É a informação que tem a coluna. Não acho que seja algo difícil, o PT tem a prefeitura e o governo. E nessas horas usa todo o peso da máquina para atingir os seus objetivos políticos.


Taça besteirol
Durante o jogo Rio Branco x Atlético Acreano foi estendida no setor publicitário do Arena da Floresta uma faixa com a frase: “Vereadores em Ação”. Se foi uma publicidade (sic) da Câmara Municipal de Rio Branco, quem bolou deve levar a taça de “Besteirol do Ano”.


Frase ao vento
Se quiserem mesmo fazer publicidade sobre a Câmara Municipal de Rio Branco fizeram uma piada. E sem a mínima criatividade.


Opinião é para ser respeitada
Assim como quem é a favor do impeachment da presidente Dilma tem que ser respeitado, os petistas que defendem o seu mandato também merecem respeito. Na democracia se pode discordar, mas não querer furar o olho do antagonista. Alguns imbecis não entenderam?


Precisa de aliados
O deputado Eber Machado (PSDC) é um dos candidatos à PMRB que mais trabalha a sua candidatura. Só que tão importante quanto isso é formar um arco de aliança com outros partidos, até para aumentar o número de candidatos a vereadores que vão para as ruas.


Virou uma casa de mãe Joana?
Se um comerciante brasileiro for colocar uma banca de venda em Cobija perde as mercadorias e é preso. Mas, em Brasiléia ruas inteiras são ocupadas por bolivianos que, sem pagar impostos botam seus cacarecos importados nas calçadas para vender. Casa de mãe Joana?


Sumiu do pedaço
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, que antes posava de principal articulador político do PR, ao que indica foi jogado para o andar de baixo, não é visto mais nos atos do partido. Ontem, não apareceu na foto da filiação do pré-candidato a prefeito da Capital, Raimundo Vaz.


Passo maior do que a perna
Dois ditados para o prefeito André Hassem refletir: -Nunca dê um passo maior do que a perna. E: -Nunca sente numa cadeira de onde alguém possa mandar se levantar.


Entrevista longa e polêmica
O ex-deputado federal Osmir Lima, que foi demitido do cargo que ocupava no governo por telefone, deu uma longa e polêmica entrevista ao jornalista Ray Melo, e está sendo trabalhada para sair na próxima semana. É aguardar a sua publicação para comentar.


Muito forte
A quem se pergunte, seja da oposição ou da FPA, a resposta é sempre a mesma: Kiefe, o candidato a prefeito de Feijó pelo PP, é muito forte e não será fácil de ser batido. Principalmente, se o candidato da FPA for o prefeito Merla Albuquerque (PT).


Preocupação que faz sentido
O grupo do PT contrário à candidatura do ex-prefeito Zé Maria (PT) à prefeitura de Porto Acre tem razão em querer brecar o seu nome. É que tudo indica ser a sua derrota quase certa, tal é a rejeição ao seu nome.


Tentando recomeçar
Os ex- deputados Walter Prado, Helder Paiva e Josemir Anute vão tentar recomeçar na política como candidatos a vereador de Rio Branco.


Um diferencial
Esta eleição para a Câmara Municipal de Rio Branco será favorável a quem já tiver uma base política ou para quem é apoiado pela máquina estatal ou pela máquina municipal. Será a eleição mais lisa de todos os tempos, nenhum empresário irá correr o risco de financiar campanhas e se encalacrar. Até porque a sua esmagadora maioria está quebrada. Falida.


Sujeira não se limpa pela metade
Faço do Editorial da “Folha de São Paulo” de sábado, com o título “Nem Dilma nem Temer”, meu pensamento de que para o bem do país a presidente Dilma (PT) e o vice Michel Temer (PMDB) devem sair. A Dilma perdeu as condições de governar o Brasil e o Temer tem de ter a mesma consciência. Não dá para sair gritando “Fora, Dilma” sem emendar outro grito, o de “Fora, Temer!”. Não se pode deixar na presidência da Câmara Federal alguém com o prontuário do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). E tampouco na presidência do Senado, o senador Renam Calheiros (PMDB), com nove pedidos de investigação contra ele no STF, por atos de improbidade. Tirar a Dilma e deixar o Temer? E tirar o sujo e deixar o mal lavado. O que resolveria tudo isso seria o TSE acelerar o processo que cassa a chapa Dilma-Temer e o STF julgar rápido, condenar Cunha e Renam e afastá-los. Com eleições gerais já começaríamos por respirar num país menos nauseabundo. Sem isso, fique de nariz tapado.


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