Os brasileiros se mostraram mais pessimistas frente às relações econômicas, revelou o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e divulgado nesta sexta-feira, dia 1º de abril. A queda na acreditação foi de 1,1% entre fevereiro e março. Quanto menor o índice, mais pessimista é a avaliação dos consumidores.
Diante da realidade nacional, os dados voltam a registrar aumento do pessimismo do consumidor após dois meses. Com a queda, o INEC passa a registrar 97,6 pontos e totaliza um ano oscilando entre 96 e 99 pontos. O INEC de março encontra-se 11% abaixo da média histórica do índice.
O que se entende é que a queda do índice deve-se, principalmente, pela maior preocupação do consumidor com o emprego. O índice de expectativa de desemprego mostra recuo de 6,1% no mês; esse retrocesso praticamente reverte o aumento do mês anterior.
O índice de expectativa com relação a própria renda também mostra maior pessimismo: queda de 2,8% na comparação mensal. Já o índice de situação financeira registra recuo de 2,9%, o que denota que o consumidor percebe piora de sua situação financeira. De positivo, destaca-se o índice de endividamento, com crescimento de 2,2%.
A pesquisa, feita em parceria com o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística), ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 17 e 20 de março.
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