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Fim da Linha: organizações criminosas do AC tinham ramificações na Bahia e em GO

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A Polícia Civil do Acre realizou na manhã desta quinta-feira, 31, a Operação Fim da Linha com o objetivo de cumprir mandados de prisão contra mais de 200 pessoas integrantes de organizações criminosas no Acre. Foram apreendidas armas, drogas e encontradas provas de que o grupo planejava mais ataques no estado.


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A operação aconteceu simultaneamente em sete cidades: Rio Branco, Sena Madureira, Manuel Urbano, Senador Guiomard, Porto Acre, Bujari e Acrelândia. Essas organizações são responsáveis por crimes como tráfico de drogas, assaltos, homicídios e crime contra o patrimônio. Parte dos mandados foram expedidos contra integrantes do Bonde dos 13, facção criminosa que atua na capital e interior, inclusive nos presídios.

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Também foram presas duas pessoas de fora do estado, uma em Goiás e outra na Bahia. Essas pessoas mantinham contato frequentes com os membros das organizações criminosas do Acre obtendo informações para arquitetar assaltos, roubos, homicídios e tráfico de drogas.


As investigações começaram em outubro. 300 pessoas integraram a operação, entre agentes, 20 delegados, membros do Ministério Público Estadual e da Polícia Militar. A ação teve o suporte de 60 viaturas.


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O secretário de Polícia de Civil, Flávio Portela, disse que o “trabalho vai ter outras fases. Todos esses mandados tem a ver com homicídios e roubos. Outras operações virão com foco similar”.


O promotor de Justiça Álvaro Luiz, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, informou que partiu do MPE a instauração de inquérito que culminou na ação de hoje. Ele também destacou a integração entre a Segurança Pública do Acre e o Ministério Público.


O delegado Getúlio Teixeira, que chefiou a operação, disse que as prisões das pessoas que “cumprem o semi-aberto vai regredir para o fechado” e acrescentou que “os principais membros dessa organização foram presos”.


O delegado também informou que entre os presos estão os integrantes dos atentados a ônibus na capital e interior ocorridos em outubro do ano passado.


MP TEVE PAPEL FUNDAMENTAL

O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Combate às Organizações Criminosas, procurador de Justiça Álvaro Luiz Araújo Pereira, ressaltou a importância do investimento que vem sendo realizado pela Procuradoria-Geral de Justiça no Gaeco.


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“É uma forma de fortalecer a repressão a este tipo de criminalidade organizada, assim como, na articulação com as demais instituições que compõe o sistema de Segurança Pública no estado”, ressaltou, ao destacar a sensibilidade com que o Poder Judiciário concedeu os mandados de prisão e demais medidas cautelares necessárias, em compasso com os anseios da sociedade.


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De acordo com os promotores de Justiça Bernardo Fiterman Albano e Marcela Cristina Ozório, integrantes do Gaeco, a operação é uma resposta de todas as instituições às condutas praticadas pela organização criminosa em outubro de 2015.DSC_6133

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“Não existe espaço para poder paralelo. Todo o poder emana do povo e, em nome de toda a sociedade acreana, as instituições deram uma resposta firme e definitiva”, ressalta a promotora Marcela Ozório.


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