Guerra: Leonildo Rosas e Osmir Lima trocam farpas no facebook

O porta-voz do governo Leonildo Rosas e o assessor especial exonerado ontem (30), por ter publicado uma foto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), quando recebeu uma homenagem como deputado constituinte, em Brasília, trocaram farpas em rede social.

Leonildo não gostou das declarações de Osmir em ter dito que a conversa entre eles por telefone teria sido ríspida e muito menos de ter criticado a gestão do governador Sebastião Viana. Rosas disse que Osmir está cuspindo no prato que comeu e que a exoneração ocorreu por redução do quadro de nomeado no governo.

“A exoneração ocorreu por um único motivo: redução do quadro de nomeado no governo. Basta verificar no Diário Oficial para constatar que ele não é o caso exclusivo.Osmir Lima, pessoa pela qual tenho respeito e consideração, deveria agradecer a oportunidade que teve nos últimos anos, as mãos estendidas, em vez de literalmente cuspir no prato que comeu. Será que ele precisou sair do governo para enxergar os supostos erros que a partir de hoje passou a enxergar na administração estadual e na Frente Popular?”, diz trecho da postagem publicada no Facebook.

ENTENDA O CASO
>Osmir Lima foi exonerado por Sebastião Viana no dia de seu aniversário de 71 anos
>Osmir Lima é demitido por Sebastião Viana após publicar foto com Cunha

Por outro lado, em sua página no Facebook, Osmir disse que muitos amigos o cobraram uma manifestação sobre sua saída do governo e que ele agisse de forma mais dura à nota escrita pelo porta-voz.

“Procurei mostrar para eles que em primeiro lugar não polemizo com porta-voz, nem com assessor, e que no momento oportuno responderia diretamente ao “dono da voz”. E que não tivessem pressa, pois aprendi com a vida que as tartarugas conhecem as estradas melhor do que os coelhos”, publicou.

Ao anunciar a saída do governo, Osmir reclamou que o comunicado foi feito de forma ríspida. “Foi um comunicado seco e até desastroso, porque foi feito por telefone”, disse Osmir Lima, que também comentou que a relação entre ele e os cardeais da Frente Popular do Acre (FPA), coligação comandada pelo PT, já estava abalada há algum tempo, desde que entrou numa discussão séria com Francisco Nepomuceno, o Carioca.