Dono de posto de gasolina rebate acusações sobre suposta gasolina adulterada

O empresário Junior Machado, sócio-proprietário da rede de postos de combustíveis da família Machado, rebateu nesta quarta-feira, 30, as acusações que circulam nas redes sociais sobre o abastecimento com gasolina supostamente adulterada de uma moto de um cliente no posto Trevo, em Rio Branco.

O veículo foi abastecido terça-feira passada, dia 22. O homem pagou R$ 20 por cinco litros do combustível para abastecer sua moto e alega que após isso seu veículo começou a apresentar problemas porque a gasolina vendida estava misturada com água. Uma foto foi amplamente compartilhada nas redes sociais e outras pessoas afirmam que também tiveram problemas após abastecerem no mesmo posto.

Mas o estranho, segundo Junior Machado, é que a denúncia foi feita somente na última segunda-feira, seis dias após a moto ter sido abastecida.

“Ele abasteceu na terça passada e veio aqui na segunda. Então uma semana depois ele veio atrás dos direitos dele. Ficou muito chateado, ficou brabo porque não houve ressarcimento do dinheiro dele. Ele abasteceu R$ 20, cinco litros e veio com menos de dois litros. Sentiu lesado pela gente, procurou os direitos dele, mas com uma semana depois, sem prova alguma, sem nota fiscal, sem nada. Porque gasolina eu posso comprar em outro posto e chegar aqui e dizer que é minha. Não tem digital a gasolina, infelizmente. Ele veio e queria o dinheiro de volta. A gente não deu. Porque quem não deve, não teme”

O empresário diz que propôs ao cliente a realização de uma análise do combustível e salientou que a cada três meses a Agência Nacional do Petróleo (ANP) faz vistorias no local.

Machado também apresentou um comprovante de uma fiscalização feita pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) no posto Trevo no dia 18 de fevereiro deste ano, em que órgão aprova a composição de todos combustíveis comercializados no local.

“O que foi proposto pra ele foi fazer a análise, fazer os testes dos combustíveis e caso viesse a ter eu mesmo chamava a ANP (Agência Nacional do Petróleo) pra fechar o posto. A gente tem 25 anos com comércio com combustível e não é agora que a gente vai adulterar combustível. Até porque a gente não precisa. Não é dá família, não é a índole do meu pai”, salienta.

“Além de ele atingir a gente como proprietário, ele atingiu os funcionários. Ele atingiu a gerente. São pessoas que vêm pra destruir. A gente tá há 25 anos gerando emprego, trabalhando. Agora vamos abrir mais um posto, mas com medo do que pode acontecer com a gente por causa dessas pessoas”, lamenta.

Ele também lembrou que todos os combustíveis chegam ao posto em caminhões lacrados e que é “impossível misturar com outra composição porque o caminhão faz o abastecimento direto no posto”.

“Eu garanto e provo que a nossa gasolina não é adulterada. E o posto está aberto pra qualquer esclarecimento, pra qualquer órgão, qualquer pessoa. Eu até convido alguns órgãos a vir me fiscalizar. O que a gente passou foi um constrangimento muito grande. Todas as medidas estão sendo tomadas, dentro da lei. Processos”, conclui.