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PC do B poderá ter candidatura própria à prefeitura de Rio Branco: Perpétua Almeida é cotada

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O Diretório Nacional do PC do B deverá confirmar nos próximos dias a decisão para que o partido tenha candidatos a prefeitos nas 27 capitais brasileiras. Essa é a tendência do momento. Conversei com dois membros importantes do PC do B acreano que me confirmaram essa informação. Assim, não está descartada a possibilidade do partido lançar um nome para disputar na Capital do Acre. Mesmo porque com a tendência dos comunistas serem descartados da chapa majoritária encabeçada pelo PT, essa orientação nacional, poderá ganhar força por aqui. Portanto, o argumento do Diretório maior do PC do B poderá servir de base para que se “force a barra” para a manutenção de um nome do partido ao lado do atual prefeito Marcus Alexandre (PT) na disputa. O fato é que existe um sentimento de revolta entre importantes comunistas acreanos com a perspectiva de perda de espaço no plano municipal. Pode haver reação, segundo me informaram.


De volta ao futuro
Caso essa orientação nacional seja cumprida pelo PC do B no Estado o nome mais forte seria o da ex-deputada federal Perpétua Almeida (PC do B), que já tentou ser candidata em 2012. Se a ex-parlamentar entrar na disputa as coisas poderão ficar bastante embaralhadas.


Outros nomes cogitados
Mas alguns militantes ainda lembram de Edvaldo Magalhães (PC do B) e do ex-vice-prefeito e deputado estadual Eduardo Farias (PC do B). O próprio atual vice, Márcio Batista (PC do B), também não estaria descartado se essa possibilidade realmente existir.

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Avalista
Conversei nas vésperas da campanha de 2012, em Cruzeiro do Sul, com a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B –AM). Naquela ocasião, ela não escondia a sua contrariedade pelo fato de Perpétua não ter sido indicada como a candidata da FPA, em Rio Branco. Lembro dela me dizer que uma aliança só tinha sentido se todos os partidos tivessem chances iguais de participação.


Desembarque?
Alguns comunistas desejam trilhar um caminho mais independente no Acre. Mas os numerosos cargos comissionados que ocupam no Governo do Estado e na prefeitura da Capital poderão ser um obstáculo. Mas o clima não está bom entre os comunistas depois dos mais recentes acontecimentos políticos no Estado.


Dilema
No entanto, se o Diretório Nacional do PC do B exigir uma candidatura própria em Rio Branco as coisas poderão se complicar. Nomes fortes não faltam para o partido entrar na disputa. Como essa situação será equacionada só o futuro dirá.


A velha conversa
Já sei que alguns comunistas serão ouvidos sobre essa tese por outros órgãos de imprensa. Vão dizer que essa possibilidade não existe. Mas posso afirmar que as coisas internamente estão bem “agitadas”. E que essa tese nacional poderá ser uma tábua de salvação para o PC do B do Acre.


Não custa lembrar…
O deputado estadual Éber Machado (PSDC) será candidato a prefeito de Rio Branco por uma determinação do Diretório Nacional do seu partido. Portanto, essas decisões nacionais podem realmente interferir aqui no Estado.


O candidato da FPA em Cruzeiro do Sul
Conversei com um importante dirigente do PT. Ele me disse que o contador Rômulo Grandidier deverá se filiar ao PSB para ser candidato a prefeito da FPA. O apoio principal de Grandidier é do deputado federal César Messias (PSB). Mas o contador tem também a simpatia do governador Tião Viana (PT).


E o Joza?
Perguntei o que fariam com o deputado estadual Joza da Farmácia (PTN) que também deseja ser o candidato. A resposta é que ele colocaria o seu nome à disposição do conselho da FPA, em Cruzeiro do Sul. Os pretendentes serão escolhidos pelos partidos. Mas com o apadrinhamento de Grandidier de importantes lideranças, Joza, pode esquecer da sua candidatura.


É a história do “novo”
Entendo que Rômulo Grandidier tem o perfil que agrada ao governador. Ainda jovem, conhecido no município, técnico e sem nunca ter participado diretamente da política. Vai ser mesmo difícil que não seja o candidato da FPA.


Disputa em Capixaba
O candidato a prefeito do PT será o vereador licenciado Damião Sousa (PT). Atualmente ele tem um cargo de confiança na SEAPROF. Vai disputar com o atual prefeito Vareda (PR) e o ex-vereador e candidato a prefeito derrotado duas vezes, José Augusto do PP.


Ainda estão rolando os dados
Também me informaram que o médico Alan Areal (PT) ainda não jogou a toalha da sua candidatura a prefeito de Sena Madureira. Ele está tentando se viabilizar numa aliança com o atual prefeito Mano Rufino (PSB). A arrumação tem as digitais de César Messias e do senador Jorge Viana (PT).


Sempre conversando
Os dois pré-candidatos da oposição em Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB) e Henrique Afonso (PSDB) foram deputados federais juntos. São amigos e, ao contrário do que se imagina, estão sempre dialogando. Se encontraram recentemente para ainda debaterem a unidade.


Nada é impossível
O próprio prefeito Vagner Sales (PMDB) conversou recentemente com uma das principais lideranças tucanas no município, Marcelli Tomé. A tentativa de uma chapa única continua a existir em Cruzeiro do Sul. Resta saber quem abriria mão de ser candidato.

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Corda esticada
Enquanto isso, em Sena Madureira, o impasse é entre os pré-candidato Mazinho Serafim (PMDB) e Toinha Vieira (PSDB). Mas dirigentes partidários estão ainda dialogando sobre a possibilidade de unidade no município para a disputa da prefeitura.


O caminho possível
A oposição terá chances reais de vitória em Sena se Mazinho e Toinha se unirem. O deputado estadual Gehlen Diniz (PP) tem sido um aliado fiel do peemedebista. Se as três lideranças chegarem a um entendimento a chapa de oposição ficará muito forte.


Firme e forte
Conversei também esses dias com o jovem prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT). Não existe a possibilidade dele desistir de concorrer à reeleição. Rodrigo sabe dos avanços da sua gestão e também das deficiências. Mas acredita que o somatório o beneficiará na eleição.


Por outro lado
O vereador do PMDB, Mirabor Leite e a ex-prefeita Marilete Vitorino (PSD) podem ser os nomes da oposição a enfrentar Rodrigo em Tarauacá. Se não se unirem praticamente entregam a gestão novamente ao atual prefeito.


Falta de visão
Numa gestão municipal não é só o prefeito e o vice que podem se destacar politicamente. Existem outras importantes secretarias que podem servir de vitrine para os seus gestores sonharem com voos políticos mais altos. No entanto, nas composições e alianças todos os partidos focam apenas nos dois cargos majoritários. Se tivessem um senso de colaboração mais apurado e visão política desejariam secretarias que podem atuar mais próximas da população. A verdade é que cargo de vice quase sempre é o fim de carreira para a maioria dos políticos. Ainda que Michel Temer (PMDB) esteja desmitificando essa tese com toda essa confusão política que acontece no Brasil no momento.


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