O Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), o Pronto Socorro, não tem passado por dias bons. Desde a terça-feira, dia 22, um problema na rede de distribuição da água de dois setores da unidade tem deixado os pacientes possibilidade de banho. Falta água até para escovar os dentes. Entre os internos, prevalece o medo do surgimento de infecções.
Um dos pacientes, José Benedito da Silva, internado na enfermaria masculina, conta que só não ficou sem o banho porque a filha, de 17 anos, conseguiu um balde para carregar água por uma distância de 100 metros, entre o setor de limpeza do hospital e o banheiro do local em que está internado.
“Estou aqui há três dias, internado. Desde anteontem que é essa vergonha aqui. Uma tremenda falta de respeito com a gente. Já pensou se eu pego um infecção. Abriram minha barriga de cima abaixo, e agora dizem que se quiser água, os acompanhantes tem de ir lá atrás pegar, a minha sensação é de descaso e esquecimento”, diz o paciente.
A filha dele, a jovem Alice Melo, também comentou o caso, e explicou que a principio os funcionários do hospital informaram que levariam água até o setor, porém, “até agora, ninguém apareceu não com a água, e a gente é que tem que ir lá atrás pra buscar. Quando a gente pensa que as coisas vão melhorar, aí é que tá: pioram. O pior é que ninguém diz quando vai voltar essa água”, reclama.
A mãe de uma criança atropelada, Maria Inês Pereira, que acompanha o filho na unidade, também comentou a situação, e, emocionada, diz estar preocupada com a saúde da criança, pois ele precisa defecar mas tem medo, já que a água para o limpar está em falta na enfermaria.
“Até meu filho tem receio, sabe? Ele disse para mim que não quer defecar porque eu vou ter que descer e buscar a água, e como eu tenho problema de saúde, ele tem que eu piore. Já que ele não consegue andar, precisa ser lavado ali mesmo na enfermaria, mas agora tá sendo impossível. Complicada essa situação. Eu espero que seja resolvida”, conta.
Segundo o diretor-geral do Huerb, o problema é consequência de uma falha da tubulação subterrânea do hospital, porém o problema já identificado e, tão logo seja possível, seria corrigido por técnicos do Departamento de Saneamento (Depasa), que já trabalhavam no local. “É um problema temporário que já está em resolução. Ainda hoje, acredito, estaremos com tudo resolvido e a água em todas as enfermarias”, explicou Fabrício Lemos.
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