O presidente do PDT, Luiz Tchê, anunciou ontem que defenderá dentro da FPA o nome do deputado Daniel Zen (PT) para ser o vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre, que disputará a reeleição. Usa como argumento o enfraquecimento do PCdoB nas últimas eleições e o fato de já ter tirado duas cadeiras de senador do PT, quando disputou com Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Perpétua Almeida (PCdoB) e perdeu, com as vagas indo para a oposição. “O PT fez concessão demais ao PCdoB, que tem duas grandes secretarias na prefeitura e no governo”, dispara o pedetista. Tchê (foto) considera Zen um nome que tem qualificação. Para o presidente do PDT, o PCdoB perdeu a sua força política e tem que ser tratado neste contexto de avaliação. O PDT tem uma das chapas mais representativas para a Câmara Municipal.
Quero meus 400 mil
O ex-prefeito Tião Bocalon diz que vai querer os 400 mil que apareceram na lista de doações da Odebrecht para a sua campanha em 2014. Diz que não recebeu um centavo de doação da empresa e nem este valor via partidária. “Se eu tivesse 400 mil em 2014 teria ganhado a eleição”, ironiza.
Onde está o dinheiro?
Estou à disposição do MPF, da PF e de quem quiser, sou um dos interessados em saber para quem deram os 400 mil reais, para minha campanha até hoje não chegou, garante Bocalon.
Márcio Bittar oficializa desistência
Em comunicado feito ontem ao presidente do DEM, Tião Bocalon, e ao presidente do PSD, Sérgio Petecão, o ex-deputado federal oficializou que não será candidato a prefeito de Rio Branco nesta eleição. Bittar tornou oficial o que já vinha declarando à imprensa.
Candidatura na rua
Tião Bocalon diz que a partir deste fato colocará a sua campanha na rua. Já tem uma aliança fechada com o PSD do senador Sérgio Petecão e marcou uma conversa com o presidente do diretório municipal do PR, Carlos Beirute. Quer costurar a coligação PR, PSD, DEM.
Menos arrogância e mais avaliação
O deputado federal Wherles Rocha tem que raciocinar como presidente do PSDB e não como parlamentar. O PSDB não pode sair da eleição municipal deste ano menor politicamente do que entrou. É melhor ter vereadores na Câmara Municipal que ter candidato à PMRB por ter.
Só existe no nome
A SEAPROF no Jordão só existe no nome, não se conhece uma ação constante do secretário do órgão, Nil Figueiredo, na área rural. “Nem gasolina para colocar no caminhão da secretaria o representante do órgão tem à disposição”, denuncia o deputado Jesus Sérgio (PDT).
Fechado para balanço
Se é isso que o deputado Jesus Sérgio (PDT), que é da base do governo, tornou público ontem na Aleac, é melhor o secretário Nil pôr um aviso na sede do órgão: “fechado para balanço”.
Era uma implosão certa
O presidente do PHS, Manoel Roque, disse um sonoro “não” à proposta que veio da prefeitura de Rio Branco de filiar o vereador Artêmio Costa no partido para disputar a reeleição. Agiu certo. Tivesse baixado a cabeça e aceitado a filiação, implodiria sua chapa para vereador.
Só lhe restará o pt
Com a forte estrutura financeira que o vereador Artêmio Costa terá na sua campanha de reeleição, qualquer dirigente de partido nanico que aceitar a sua filiação mata sua chapa de candidatos a vereador. Ao Artêmio vai restar a sua filiação na “chapa da morte” do PT.
Estrutura poderosa
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, montou uma estrutura poderosa de campanha para o candidato à sua sucessão, Iderley Cordeiro (PMDB): uma coligação com 14 partidos e 150 candidatos a vereador. Chapa forte de vereador é essencial a uma candidatura majoritária.
Não escapando ninguém
A Procuradoria Geral da República não tem deixado pedra sobre pedra na política e mandou ao STF um pedido de investigação da presidente Dilma, do ex-presidente Lula, do vice-presidente Michel Temmer (PMDB) e do senador Aécio Neves (PSDB). Não poupou ninguém.
Estamos numa democracia
Quando alguém investe contra o Poder Judiciário, tentando macular a sua imagem e desgastá-lo é um sinal claro que não está preparado para a democracia. Não estamos num regime totalitário, em que o Judiciário só existe para beneficiar o poder, estamos numa democracia.
Recurso é para ser usado
Numa democracia, quando alguém se sente injustiçado por alguma medida judicial, entra com recurso. Quando alguém esquece este princípio e parte para retaliar os membros do Judiciário é porque não está preparado para viver num Estado Democrático de Direito.
É o mais interessante
O mais interessante de tudo o que está acontecendo no Brasil com a operação “Lava-Jato” é que os que hoje estão investindo contra os seus atos são os mesmos que gritavam pelo fim da ditadura militar. A justiça só é boa contra o vizinho, ou: “pimenta no c* do outro é refresco”.
Madeira três vezes
O ex-prefeito Nilson Areal foi cabalar votos na comunidade ribeirinha Recife, em Sena Madureira, e deu de cara com o seu inimigo político, prefeito Mano Rufino. Perguntado sobre sua reação, disparou: “girei nos calcanhares, bati três vezes na popa do batelão e fiz que não vi”.
Não vai conseguir
O ex-prefeito Nilson Areal voltou a ontem a investir em setores político da Capital para tentar implodir a candidatura da Charlene Lima (PV) a prefeita de Sena Madureira. Perda de tempo.
Fica difícil uma leitura precisa
Na pesquisa do DELTA, seis meses da eleição municipal, com 68% de entrevistados dizendo que não sabem em quem votar para prefeito da Capital, não dá para aprofundar comentários. A não ser a lógica da polarização entre Marcus Alexandre (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB).
Qualquer outro comentário é ilação
Sou precavido quando se trata de honra, para não refazer o comentado. Tião Bocalon (DEM), que apareceu na lista da Odebrecht, tendo recebido 400 mil reais, não é investigado na “Lava-Jato”. E como está em “segredo de justiça”, qualquer outro comentário seria uma ilação.
Foi divertida
A sessão de ontem na Aleac foi divertida. A bancada do PMDB acusando o PT de ter saqueado o Brasil e os parlamentares petistas retrucando que o PMDB é co-autor por ter sete ministros.
Só na porrinha
Como o PT e PMDB são parceiros em todos os malfeitos e trapalhadas do governo federal, para saber quem está com mais culpa no cartório só disputando o jogo porrinha ou par ou ímpar.
Só pede a contrapartida
Quando o prefeito Vagner Sales (PMDB) defende que o PSDB retire a candidatura a prefeito, para ter um nome único da oposição, não pede além da conta, porque na última eleição apoiou o candidato do PSDB ao governo, aceitando indicar o vice. Seria uma contrapartida.
Não desistiu
Encontrei ontem na Assembléia Legislativa o deputado Josa da Farmácia (PTN) e perguntei como estava a sua candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul. A resposta foi rápida: “continuo sendo o candidato da FPA”. Isso mostra que ninguém conversou com ele para renunciar.
Briga antiga
A briga entre o deputado federal Sibá Machado (PT) e o grupo político do PT ligado ao governador, sobre a indicação do candidato a prefeito de Porto Acre é um segundo round da briga pelo comando do partido, na qual o Sibá foi derrotado. Quer dar o troco.
Barrado no baile
Em todos os municípios que o PCdoB tentou ter candidatura única a prefeito pela FPA, o PT atravessou o seu samba. Foi assim em Assis Brasil e em Plácido de Castro, para desgosto do deputado Jenilson Lopes (PCdoB), que apostou numa candidatura unitária.
Conduzindo bem
O presidente do diretório municipal do PR, médico Carlos Beirute, vem conduzindo bem o partido na articulação da chapa de vereadores do partido e aliados. Beirute foi um quadro desprezado pelo PT e num momento em que partidariamente está fragilizado. Ganhou o PR.
Um Manifesto contra o Judiciário
Quando o Juiz Antonio Di Pietro, que comandou na Itália a “Operação Mãos Limpas”, que lembra a nossa “Operação Lava-Jato”, e colocou na cadeia os mafiosos, senadores, presidentes de partidos, as maiores lideranças italianas da época na política, essas forças se uniram em uma campanha para desmoralizar o magistrado e dar outro foco, o de que eram perseguidos por um Juiz truculento. Tão grande foi a campanha dos influentes setores atingidos pelas condenações por atos de corrupções, que acabaram por emparedar Di Petro. O grupo de senadores que acabou de assinar um Manifesto vergonhoso encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça, pedindo, inclusive, a remoção do Juiz Sérgio Moro das investigações e até a sua aposentadoria, se inspiraram no que ocorreu na Itália. Na prática é como condenar Sérgio Moro e tornar herói quem fez o mal feito. Deplorável! É exatamente por este tipo de coisas que é péssima a imagem dos políticos. Foi a coisa mais vergonhosa dos últimos tempos na política. E o mais grave: foi um ato que busca a desmoralização de todo o Poder Judiciário