O senador Gladson Cameli (PP-AC) prestou compromisso durante a primeira sessão plenária do Parlamento do Mercosul (Parlasul) de 2016 como integrante da Representação Brasileira no parlamento. Esta foi a primeira participação do senador acriano no pleno do Parlasul no qual foi aprovado um protocolo de combate as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. A XXXVI sessão plenária foi realizada nesta segunda-feira (14), em Montevidéu, no Uruguai.
A Representação é uma Comissão Mista Permanente instituída pelo Congresso Nacional em 1996 para compor o quórum que cabe ao Brasil na Assembleia. O atual presidente da Representação é o senador Roberto Requião (PMDB-PR).
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia compõem o Mercosul. O bloco representa a quinta maior economia do mundo e reúne 275 milhões de pessoas. É o maior produtor e exportador mundial de soja; o primeiro produtor – e segundo maior exportador mundial – de carne bovina e tem a maior reserva de petróleo do mundo.
“Se juntos temos a força econômica, juntos também temos os problemas e temos as soluções. Aprovamos no plenário do Parlasul o Protocolo de Controle e Prevenção do Vírus da Dengue e do Vetor Aedes Aegypti. Este protocolo é um marco para que os países possam debater e discutir possíveis respostas e soluções para os problemas criados pela epidemia. Nossa proposta, do Parlamento do Mercosul, é colaborar para reforçar o combate ao vírus e para que a sociedade possa compreender a necessidade de se adotar as medidas recomendadas diuturnamente”, observou o senador acriano.
A dengue é um problema de saúde pública mundial e a realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos e das partidas das eliminatórias do Mundial de Futebol de 2018 preocupam as autoridades. “É importante que os portos, aeroportos e as passagens de fronteira de todos os países contem com um sistema de informação de fácil acesso, que oriente os visitantes sobre as medidas de controle que desenvolvemos em nosso país e inclusive a nossa situação epidemiológica”, alertou Gladson.
Os parlamentares também discutiram a necessidade de monitorar a circulação do vírus nas áreas endêmicas, identificar fatores de risco e definir a metodologia de notificação, coleta e análise dos dados. Especialistas alertam que existe o risco de o vírus da Zika se propagar.
“Participei de reuniões muito produtivas e saí com boas expectativas. Volto desse encontro com a certeza de que devemos buscar, acima de tudo, o bem-estar social para os cidadãos que depositam em nós a sua confiança. Não apenas para os cidadãos brasileiros, mas para os cidadãos do Mercosul. É preciso enfrentar as crises, sejam de saúde, econômicas, políticas ou sociais. Não há dúvida de que devemos fazer frente a qualquer ameaça. A maneira como vamos enfrentá-las é que vai fazer a diferença”, ponderou Gladson Cameli.
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