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Com bebê internada há sete meses, pais se desesperam sem diagnóstico de médicos no Acre

20160312063512A pequena Hadassa Vitória da Silva, de apenas 11 meses, têm passado dias de muita dificuldade no Hospital da Criança de Rio Branco (AC). Segundo pai, faz sete meses que a menina está internada, inicialmente por uma pneumonia. Contudo, passado todo esse tempo, a criança ainda não teve alta e os pais não teriam sido informados sobre os reais problemas da filha.


“O que que um pai quer? Você acha que ver minha filha assim me deixa como? O diagnóstico deles [os médicos] ainda não foi fechado. A médica disse que um médico de fala informou que o exame da minha filha não ia ser feito porque não ia adiantar cortar ela. Minha filha não anda, não chora, e já está há sete meses deitada numa cama, no ventilador”, denuncia o pai, o jovem Alan da Silva, de 22 anos.


Segundo a Direção do hospital, os pais já teriam sido comunicados sobre o quadro clínico da menina. Isso, aliás, teria sido feito por três vezes, inclusive com registro de ata, o que oficializa a conversa. Para os médicos, a bebê sofre com distrofia muscular, uma doença degenerativa. Ainda não há um prognóstico, ou seja, previsão clínica de a menina melhorar e receber alta hospitalar. Ninguém quis gravar entrevista.


“Eu perguntei para a médica se minha filha vai viver aqui só porque ninguém descobre o que minha filha tem. A cabeça é boa. Do pescoço para baixo é que ela tem problema. Como pai, eu espero uma resposta. Meu maior medo é de minha filha morrer aqui dentro. Só do lado da minha filha já morreram quatro crianças. E eu, como fico? E a minha filha?”, diz o rapaz.


Alan diz que já está cansado de esperar, e que a médico o informou que o que pode fazer é apenas “dar à menina um meio de ela sobreviver, ainda que no hospital”, e diz que precisa “de uma resposta” para que seja acalmado “o coração de um pai que só vê a filha numa cama de hospital, se poder fazer nada”, comentou o jovem, emocionado.


Informações obtidas na unidade de saúde dão conta que a criança já sofreu sete paradas cardíacas, número de vezes que também precisou ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Eu quero a resposta da doença da minha filha. Eu quero a resposta certa!”, finaliza Alan.


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