Luiz Calixto*
Indiscutivelmente, os escândalos de corrupção em série, somados ao cansaço das “mesmas caras” que tratam a coisa alheia como se fosse propriedade particular, deixaram a bola quicando na frente do gol para oposição.
Como a indignação será o maior cabo eleitoral neste ano, basta um poquinho de pontaria e partir para o abraço.
No entanto, o motivo da comemoração é também motivo de muita preocupação.
Os sucessivos ataques aos cofres públicos e a má gestão deixaram as finanças do Acre em petição de miséria. Lamentavelmente, o fundo do poço é o destino.
A descida ainda será longa e a certeza é que iremos amargar mais uma década de atraso.
Em linguagem popular, estamos mais quebrados que arroz de terceira.
Se nos tempos das vacas gordas as obrigações do poder público deixavam a desejar, da situação presente, então, nem se fala.
No Acre, como a economia é basicamente movimentada pelos repasses constitucionais, aposentadorias do INSS e beneficios sociais, e estes estão em queda livre, sem alarmismo, o futuro não será dos melhores.
Para agravar o problema e atrasar o processo de recuperação, o caos e a desordem contribuem para sintonizar os ouvidos do povo nas ondas dos vendedores de facilidades, além, óbvio, de abrir seu coração para ser ocupado pelos salvadores da pátria.
Não haverá solução sem dor. Seja quem for o sucessor do atual governo medidas duras , antipáticas, porém necessárias, deverão ser implementadas.
Até as coisas “ entrerem nos eixos novamente” o eleitorado deverá esperar mais fel do que mel.
O orçamento do Acre não aguenta mais nenhum solavanco. Anúncios de cortes nas despesas do cafezinho e dos copos descartaveis é jogo pra galera.
A navalha deverá degolar preços superfaturados, contratos privilegiados e as boquinhas sem suor.
Para consertar o estrago causado pelos desmandos dos companheiros nos últimos 18 anos será preciso muito mais que uma boa lábia.
O próximo governante deverá ter , sobretudo, sangue no olho e tutano nos ossos para espantar as moscas do poder e coragem para dizer sonoros “não” aos aliados sedentos pelas vantagens e boquinhas.
Ou se faz isso ou o brejo será a morada para maioria do povo.
*Luiz Calixto é economista,
foi deputado estadual por
três mandatos e atualmente
é Auditor da Receita estadual.
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