Precisa se acostumar se quiser ficar na fpa
O deputado Nelson Sales (PV) denunciou ontem na Aleac, o diretor da Rádio Difusora de Sena Madureira, o Boim, um petista que atua como se fosse dono da emissora oficial do governo estadual há anos, de “grosseiro” e “mal educado” e tratar quem não é do PT e precisa da rádio com “truculência”. Sales diz ser o moço o tipo da pessoa desagregadora dentro da FPA. “Este tipo de aliança não interessa ao PV”, avisou. Recentemente, o pré-candidato a prefeito do PT, Alan Areal, ocupou os microfones da emissora e quando a publicitária Charlene Lime (PV) quis fazer um anúncio do programa “Mulher PV” foi praticamente expulsa, por isso o protesto de Sales. O deputado Nelson Sales tem de aprender se quiser continuar na FPA que, é assim que a maioria esmagadora dos petistas costuma tratar os aliados, com desdém e sem qualquer respeito. E se o diretor da Difusora de Sena age desta maneira é porque tem cobertura, óbvio!
É o que mais escuto
O que mais eu escuto de aliados (em termos) é que setores do governo não costumam cumprir nada do que é acertado e isso vai criando uma imagem negativa. Não se faz aliança política, parceria, quando não se pode cumprir, porque fica feio. É melhor não fazer para evitar o desgaste.
Não se enganem
Os deputados da base do governo não vão pensando que na campanha de 2018 serão colocados debaixo da asa do poder para se reelegerem. Estão enganados com a cor da chita. Um bom exemplo foi o massacre que fizeram dos deputados do PEN, todos leais ao extremo.
Uma chapa fortalecida
Há uma conversa fortalecida junto à direção nacional do PSDC para que o ex-deputado Edvaldo Sousa seja reintegrado aos quadros do partido. Isso acontecendo e entrando como vice na chapa do deputado Eber Machado (PSDC), a candidatura à PMRB ficará fortalecida.
Lenga-lenga da oposição
A sorte do governo é que a bancada da oposição na Aleac é estabanada, cada um vai para o seu lado. Não trabalham uma denúncia para atuarem em conjunto e ficam naquilo de denunciar a queda de uma ponte, buracos nos ramais, uma coisa paroquial, um lenga-lenga que cansa.
A marca da democracia
A sessão de ontem na Aleac foi presidida pela deputada Maria Antonia (PROS), numa deferência da mesa diretora pelo Dia Internacional da Mulher. As deputadas Maria Antonia (PROS), Dra. Juliana (PRB), Leila Galvão (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB) têm como marca a democracia e a educação, nunca ficam com raivosas com uma crítica, como alguns deputados.
“Não foi uma defesa cega”
Sobre seu pronunciamento no ato pró-Lula, o comunista Edvaldo Magalhães (PCdoB) esclareceu que não foi uma defesa cega, mas por reconhecer no petista uma das maiores lideranças da esquerda na América Latina e do mundo. “É no momento de crise que os comunistas se agigantam”. E pontua que foi para o centro do debate por ter lado.
Uma coisa puxa a outra
Entendo tudo que você pontuou na sua explicação. Mas, não queira tentar me convencer que por trás do duro discurso não está embutido marcar posição, visando a indicação do vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre. Porque é assim que a política funciona. Ou mudou?.
O afeganistão é aqui
Para variar, agora não foi uma residência que foi invadida por ladrões, mas a AGROBOI. Estamos de fazer inveja ao Afeganistão, com tanta violência crescente na cidade.
Fizeram o certo
O bloqueio da Avenida Marinho Monte pelos moradores de Brasiléia não foi um ato partidário, mas, de cidadania, depois que a prefeitura embargou a obra que seria realizada pelo governo.
Fecha novamente
Se o diretor-geral do DERACRE, Cristovam Pontes, não iniciar as obras num curto espaço de tempo como prometeu, só restará aos manifestantes fechar a rodovia novamente e com razão. É bom ficarem de olho porque o órgão está com o caixa baixo.
Ficará mal para o Marcus Alexandre
Ou os cobradores voltam ao interior dos ônibus para trabalhar ou o preço da passagem de ônibus volta ao preço antigo ou ficará mal para o Marcus Alexandre. Os empresários do setor não podem receber benefícios fiscais para desempregar, num tempo de crise braba
O ano é eleitoral
Os vereadores têm que encampar esta luta, até como forma de melhorar a sua imagem política, e ainda porque o ano é eleitoral e a Câmara Municipal de Rio Branco tem de mostrar a que veio. Não conheço uma prefeitura que mais beneficiou os empresários de ônibus que a da Capital.
Terá que se mostrar viável
Um dos dirigentes do PSDB comentou ontem com a coluna que, a tentativa do seu partido de emplacar o Francineudo Costa (PSDB), como candidato á PMRB é válida. Mas, completou: “se não mostrar-se viável nas pesquisas não pode continuar, para o bem da imagem do PSDB”.
Pior não pode ser
A candidata à prefeitura de Assis Brasil pelo PT, médica Maria do Sandoval, tem duas missões não tão difíceis: ganhar do desgastado prefeito Betinho (PSDB), e ganhando, fazer uma gestão melhor que a ex-prefeita do seu partido, Eliane Gadelha, que foi um desastre.
Vai enfrentar uma barra
O vereador Antonio Moraes (PSB) estaria de malas prontas para se filiar ao PT. Se for verdade, não pense que vai encontrar moleza, a chapa petista é a mais forte entre todos os partidos. Se for será o candidato do deputado Jonas Lima (PT).
Exigência do papai
O deputado Manoel Moraes (PSB) exigiu uma contrapartida familiar para apoiar Bira Vasconcelos (PT) a prefeito de Xapuri: colocar como vice na chapa o filho Cristian Sales.
Esquentando no forno
Pode sair em muito breve uma decisão em segunda instância desfavorável a um ex-prefeito de peso político de um importante município do interior. Caso se confirme a condenação será a segunda e legalmente poderá ser preso, com base no novo entendimento do STF.
Um sonho que ruiu
O grande sonho dos dirigentes do PMDB era reunir todos os partidos em torno da candidatura à prefeita da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), mas ficou no sonho. Não conseguiu convencer o DEM, PSDB, PSD, principais partidos da oposição, da viabilidade do seu nome.
Resta completar o jogo
Resta saber se Tião Bocalon (DEM) disputará mesmo a prefeitura de Rio Branco e para onde irá o PSD do senador Sérgio Petecão, que pulou fora do barco do PMDB em plena travessia.
Muita bobagem junta
Nunca vi tanta bobagem sendo falada sobre este depoimento do Lula. O único deslize da operação foi não ter primeiro sido intimado. E se negada a ida ao depoimento, aí sim se fazer por coerção. Mas, no mais tem de responder na justiça como qualquer cidadão, ninguém está acima da lei. É o declínio político do Lula, as pesquisas estão mostrando isso, são outros tempos.
Exemplos decepcionantes
Vamos ver como será o público na manifestação que está sendo programada pela oposição em protesto contra a Dilma. As últimas duas foram um fracasso. Na Capital, o povão só vai a protesto se tiver ônibus para buscar nos bairros, e com o desemprego pagar passagem é luxo.
Negócio de louco
Um amigo de um grande empresário da região revelou ontem que a violência fica muito em foco porque é visível, e que as suas empresas demitiram quase cem funcionários nos últimos dias, o que torna mais grave a crise econômica na Capital. E desemprego gera mais violência.
Dinheiro fácil na droga
O jovem da periferia desempregado vai buscar o caminho mais perigoso, mas também o mais fácil para ganhar dinheiro, que é o tráfico de drogas. Um amigo da PM que atua no policiamento ostensivo na capital me dizia no fim de semana ser contado nos dedos os bairros que não têm bocas de fumo. E com o desemprego constante a tendência é de aumento.
Indo para a política
O desemprego em níveis alarmantes na cidade também tem reflexos na política, porque favorece a compra de votos. O candidato chega no dia da eleição e compra na periferia quantos votos quiser com 100 reais por cabeça. E é assim que quase todos eles se elegem.
Mulheres pioneiras
Quando se comemora o “Dia Internacional da Mulher” é bom lembrar três figuras políticas importantes para o Acre: a primeira governadora do Acre, Iolanda Lima, a primeira senadora negra, Laêlia Alcântara e a deputada federal cassada Maria Lúcia. Quebraram paradigmas na política machista da época.
Bom para a democracia
O grande número de candidatos a prefeito de Rio Branco é bom para a democracia. É mais candidato debatendo e as idéias ficando mais plurais. Nesta campanha não teremos nenhum Tijolinho disputando a eleição. Todos os nomes apresentados até o momento são de boa qualificação. E a campanha vem com um ingrediente novo e que não dá para mensurar antecipadamente qual será o seu reflexo nas urnas: a imagem do PT no fundo do poço, com tendência a afundar mais à medida que novas delações premiadas forem se tornando públicas. Atingirá o candidato a prefeito do PT, Marcus Alexandre? Não terá influência? Beneficiará a oposição? São perguntas a serem respondidas na campanha. Uma coisa é certa: será uma campanha diferente das anteriores. Em todos os sentidos. Até na parte financeira.
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