Pelo menos cinco lojas fecharam as portas no Via Verde Shopping e outras ameaçam deixar o local. E há uma convergência de fatores: a crise financeira, o alto preço dos alugueis e queda nas vendas. O shopping vem sendo sustentado basicamente pela praça de alimentação, o cinema e algumas lojas âncoras.
Até a Livraria Nobel, de Fernando Lima, o secretário de Indústria e Comércio do Acre, não suportou a crise e fechou suas portas na semana passada.
O empresário pagava R$ 17 mil de aluguel ao shopping, incluindo o condomínio. Desde 2014, na cheia do rio, que as vendas já vinham caindo. A livraria chegou a ter nove funcionários. Ele foi obrigado a demiti-los e ultimamente contava com três atendentes.
A livraria foi transferida para uma galeria na rua Rio de Janeiro com aluguel mais barato.
A crise é democrática. Até o secretário de Indústria e Comércio do Acre provou do gosto amargo que empresários locais provam todos os dias ao tentar continuar seus negócios em meio a uma crise cascata, num Estado com altos impostos, infraestrutura precária, além do fantasma diário da falta de segurança. Talvez nem Fernando Lima acredite nessa economia pujante pregada pelo governo local, embora tenha que pregar que acredita na ZPE (que até hoje não saiu do papel) e outros empreendimentos do ilusionismo governista.
Ortobom, Óticas Diniz e Skyler são algumas das últimas lojas que abandonaram o shopping.
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