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O PT pode perder em qualquer município, menos na capital

No segundo maior colégio eleitoral do Acre, Cruzeiro do Sul, o PT praticamente jogou a toalha na disputa da prefeitura do município, ao junto com o PSB, optarem pela candidatura do contador Rômulo Grandidier (PSB) a prefeito, que entra na eleição como uma zebra de listras largas. O azarão do páreo. O PT deve se concentrar na eleição para a prefeitura de Rio Branco, onde se situa o maior contingente de eleitores. Tem um bom prefeito, o Marcus Alexandre (PT), com muitas obras realizadas e sem um escândalo, mas no pior momento político do PT e numa grave crise econômica, com reflexo direto nas prefeituras. O PT pode perder em qualquer município, mas não poderá deixar de vencer na Capital, por ser emblemático para a eleição governamental de 2018. Por tudo isso, aqui será travada a maior batalha desta eleição municipal. Perder aqui, é deixar meio caminho andado para a oposição fazer o próximo governador, em 2018.


O resto é discussão de sexo dos anjos
Quem decidirá se o ex-presidente Lula é ou não inocente na “Lava-Jato” não é a militância petista ou os adversários, não os insultos, as agressões,  mandar socar o processo no c*, mas a justiça, porque assim é que funcionam as coisas na democracia. Qualquer outra movimentação sobre o caso é uma mera paixão política que não cabe no presente caso.


Não consigo ver além, nem indiciado é
Por mais que me esforce não consigo ver esta trama diabólica de que setores políticos falam, montada para levar o presidente Lula à cadeia. Foi apenas ouvido, não foi indiciado, nada além de cumprir uma intimação para esclarecer acusações de supostas irregularidades. Só isso. Não houve nenhuma violência, somente o cumprimento de um mandado judicial.


Argumento para a detonação
Um dos argumentos usados na cúpula do PT e do PSB para fritar a candidatura do deputado Josa da Farmácia (PTN) a prefeito de Cruzeiro do Sul é a de que nos tradicionais debates que acontecem no rádio e televisão, em Cruzeiro do Sul, ele seria triturado pelos adversários.


Uma tremenda bobagem
Considero um argumento frágil, porque quem decide a eleição a prefeito de Cruzeiro do Sul são os votos dos grotões das comunidades do Juruá e afluentes, não é um simples debate.


Fico com este comentário
A melhor explicação que ouvi sobre a disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul foi a de um velho amigo cruzeirense de lidas políticas, hoje na FPA: “com o Rômulo Grandidier (PSB) de candidato a prefeito temos pouca chance de ganhar, mas se cria um quadro para o futuro”.


O meu comentário
Para quem quer se manter no poder em 2018, a prefeitura de Cruzeiro do Sul é importante.


Aposta precipitada
A decisão do prefeito de Feijó, Merla Albuquerque (PT), de disputar a reeleição é resultado do convencimento do senador Jorge Viana (PT), que o considera um bom gestor. É uma aposta precipitada do Jorge, o Merla não fez política, é de gabinete, e as pesquisas não o favorecem.


Atiraram no tatu e acertaram na paca
É da maior idiotice jurídica se atacar a Polícia Federal, por ter conduzido coercitivamente o ex-presidente Lula para depor, porque os agentes da PF apenas cumpriram uma determinação do Juiz Federal Sérgio Moro, que também tem se conduzido com isenção nas investigações. Não foi uma ação gestada da Polícia Federal.


Coloquem na cabeça
Estamos numa democracia, vivemos um Estado de Direito, onde o Judiciário funciona livremente e é assim que tudo tem que ser. Alguns não conseguem entender as regras.


Ninguém faria melhor
Na recessão em que vive o Brasil, com a crise política e social, quedas nos repasses constitucionais para as prefeituras, ninguém faria melhor neste contexto do que está fazendo o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, na administração pública não existem milagres.


O primeiro abacaxi
A classe médica programou uma paralisação por dois dias a partir do próximo dia 16. A direção da entidade alega que por mais de ano tenta uma negociação e o governo se recusa a atender as reivindicações. O secretário de Saúde, Gemil Junior, ganha seu primeiro abacaxi para descascar.


Pasta complexa
Quando o Gemil Junior assumiu a Secretaria de Saúde disse que entraria numa roubada, tal é a complexidade da pasta e num momento econômico ruim. A cada canto do Estado tem um problema a ser resolvido, em qualquer governo a Saúde é sempre problemática.


Fato que não aconteceu
A informação da coluna é segura: é falso o boato que o ex-prefeito Nilson Areal anda difundindo em Sena Madureira de que o governador Tião Viana mandou a candidata Charlene Lima (PV) recuar na sua candidatura. Ao contrário, quando se encontraram foi incentivada.


Não há ainda um norte
Na eleição para a prefeitura de Brasiléia não dá ainda para se fazer um comentário, porque só há uma candidatura posta, a da vereadora Fernanda Hassem (PT), que não é frágil. O prefeito Everaldo Gomes (PP) não disputará a reeleição e não se sabe se a oposição virá unida numa candidatura. Enquanto a oposição não definir seu candidato a coisa fica em stand by.


Única coisa certa
A única coisa que se pode afirmar com a mais absoluta certeza é que,  quem assumir a prefeitura de Brasiléia terá que praticamente reconstruir toda a cidade, tal o abandono.


Pedras na mesa
Em Epitaciolância as pedras já estão na mesa do tabuleiro político, com as candidaturas do prefeito André Hassem (PR), do petista Marcos Fernandes e da professora Rosimari (PSD). Por estar no poder e respirar política, o prefeito André estará em qualquer polarização.


 Situação delicada
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) vive um momento atribulado de sua vida, com a mulher num quadro médico grave, tendo que praticamente se dividir entre alguns dias na Capital e outros fora do Estado para lhe acompanhar. Tocar uma campanha assim é muito desgastante.


Sonho de consumo
Ter Tião Bocalon (DEM) numa aliança e como candidato á PMRB é o sonho de consumo do PR.


Tem que ter um lado
O deputado Eber Machado (PSDC) tem dito que fará uma campanha com uma candidatura propositiva, não é oposição e nem situação. Isso não existe. Na campanha terá que ter um lado, a favor ou contra a administração do Marcus Alexandre, o eleitor não aceita o muro.


Amadorismo político
Uma figura do alto escalão petista comentou semana passada numa conversa que o problema de Sena Madureira é o mesmo de Cruzeiro do Sul, em que o partido não trabalhou um nome ao longo prazo para ser candidato a prefeito. Nos dois municípios está tendo que improvisar.


A coluna tinha antecipado
O senador Sérgio Petecão (PSD) desistiu de lançar Ângela Helosman, mulher do ex-prefeito Luiz Helosman, para a prefeitura de Mâncio Lima. A coluna já tinha antecipado que a família Tota não entraria no barco. Os irmãos João Tota e Luiz Helosman estão fora da política.


O prato chegará feito
Avaliem sempre o “Conselho Político da Frente Popular” como um mero instituto formal. Não serão os dirigentes dos partidos nanicos que decidirão no voto quem será o vice do prefeito Marcus Alexandre. Esqueçam. A cúpula da FPA já chegará na reunião com o prato feito.


Um exemplo prático
As informações que tenho é que os dirigentes dos partidos nanicos já deram uma espécie de “carta-branca” para o Marcus Alexandre escolher o seu vice. Então, reunir este tal de “Conselho Político” e nada é a mesma coisa. É um ato formal para mostrar unidade e só.


Tudo, menos hospital
O secretário de Saúde, Gemil Junior, deveria largar tudo e ir ver de perto a condição precária como funciona a unidade de saúde do Jordão. As denúncias e as imagens na internet são fortes, lembram tudo, menos ser um hospital.


Não vai mudar nada
Na próxima eleição municipal, a relação entre o candidato e o eleitor continuará na política de São Francisco: é dando que se recebe. Foi pouca coisa aprovada na Reforma Política. Serão permitidas coligações proporcionais, que na verdade é um grande balcão de negócio. A proibição de doação por empresas é só fachada: as grandes operações financeiras numa campanha sempre acontecem em moeda sonante e fora da contabilidade apresentada na justiça eleitora. Aliás, as declarações oficiais de gastos na campanha são meras peças de ficção. Se elegerá vereador quem tiver mais condição financeira. Liso está fora. Com o surgimento das “listas” virou uma praga nos bairros a compra de votos. Para prefeito a eleição tem outro prisma, porque é realizada num universo mais amplo e o eleitor vota no perfil do candidato. Este é o jogo na eleição municipal deste ano, sem ideologia sem purismo e com compra de votos.


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