É preciso relembrar a luta para que o Brasil chegasse ao regime democrático. O único fato que ainda pode levantar um questionamento no depoimento do ex-presidente Lula na Polícia Federal é que poderia ter se dado por convocação e não por coerção. Só! No mais, Lula não tem fórum privilegiado e deve receber da justiça o mesmo tratamento que qualquer cidadão da população brasileira. Não se trata de golpismo, ato contra democracia, de querer destruir o PT, de volta da ditadura, querer transformá-lo em preso político e outras sandices, que foram soltas pela militância petista. Foi depor sobre suposta prática de atos ilegais. Não foi sentenciado, não foi preso, mal tratado, enfim, na essência jurídica do ato não há nada de ilegal. Deu o seu depoimento como investigado, respondeu todas as perguntas e ponto final. A justiça é que vai dizer na apuração de todos os fatos se o Lula (foto) é ou não inocente. Até lá tem presunção de inocência. Mas, sujeito a ser chamado a dar depoimentos em toda a fase processual. Ninguém está acima da lei. Lula não é um Deus mitológico com direito apenas ao julgamento no Olimpo. Tem muito tamborim vermelho tocando para um samba quadrado.
Nada a comemorar
Os demais partidos não têm muito que tripudiar em cima desde ato. Aí está o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) transformado em réu e o presidente do Senado, Renam Calheiros (PMDB), em vias de virar réu em ações no STF.
Resultado da democracia
Tudo o que está acontecendo na Lava-Jato é fruto de termos hoje uma democracia. Deveria, pois, estar sendo comemorado o fortalecimento das instituições jurídicas e não se criticando. O lula terá direito a mais ampla defesa e terá a oportunidade de provar ou não a inocência.
Outro aspecto da crise
No contexto da crise há que se fazer uma consideração sobre a delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT): não foi feita por ninguém da oposição, mas pelo ex-líder do governo Dilma e que conhecia as entranhas do Palácio do Planalto e da campanha da presidente.
Não é um Zé Mané
O depoimento do senador Delcídio Amaral (PT)não pode ser minimizado, não foi dado por nenhum Zé Mané, mas por uma fonte privilegiada aos fatos dos bastidores.
Um desastre pelo outro
Agora, convenhamos que, tirar a Dilma para colocar o vice Michel Temmer (PMDB) seria a troca de um desastre por outro. Com Temmer no poder, Renam Calheiros, José Sarney, Fernando Collor e companhia limitada passariam de atuais atores coadjuvantes a astros.
Tocou num ponto nevrálgico
A posição do partido REDE da Marina Silva foi perfeita, ao defender que não é o momento para incitação a confronto de grupos pró e a favor do Lula, mas de se buscar meios para tirar o Brasil da grave crise econômica, política e social. Está certo, isso sim é muito preocupante.
Não vai fazer nunca
O prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes (PMDB) está brigando para fazer as obras da Avenida Marinho Monte. O problema da cidade não é apenas esta via, como um todo, está acabada, a maioria das ruas esburacadas, quando não é lama é poeira, porque o Everaldo não fez o dever de casa.
Prova de força
A Charlene Lima (PV), candidata à prefeita de Sena Madureira, conseguiu juntar os deputados Jesus Sérgio (PDT), Heitor Junior (PDT) e os ex-deputados Luiz Tchê e Jamil Asfury, ontem, no ato de posse da nova direção do PDT, que apoiará a sua candidatura. Prova de força política.
Bateu o pé e será candidato
É praxe no PT que, onde há um prefeito este tem a prioridade para disputar um novo mandato. É o que aconteceu em Feijó. O prefeito Merla Abulquerque (PT) bateu o pé e será candidato à reeleição. Politicamente é um erro do PT, não é o melhor nome do partido.
Oposição é forte
A oposição tem um candidato forte, o Kiefe (PP), que pode ser apontado como favorito. Quem poderia disputar a prefeitura com boa chance seria o Francimar Fernandes (PT). O Merla, administrativamente, se saiu bem, mas não fez política, as pesquisas o apontam em baixa.
Não vai mudar
O deputado Jesus Sérgio (PDT) me disse que o fato do candidato a prefeito Chico Batista ter deixado o PDT para se filiar ao PP, ainda assim continuará tendo o seu apoio na campanha.
Não teria como fazer oposição
Os argumentos do candidato a prefeito de Tarauacá, Chico Batista (PP), para sair do PDT é de que o partido está na base do governo Tião Viana e não haveria como sustentar um discurso de oposição, caso ficasse na sigla. No PDT seria um aliado do governo criticando outro aliado.
Franco favorito
Em Porto Acre, continua o impasse na FPA, com duas candidaturas a prefeito: Bené Damasceno (PROS) e Zé Maria (PT). Se não acontecer um entendimento por uma candidatura única, Daniel Nogueira (PP) entrará na eleição como franco favorito. É tudo muito simples.
Vigília a que e para que?
Natural a manifestação de ontem, em frente ao Palácio Rio Branco, dos petistas a favor do Lula. Tosca, porém, a decisão dos diretórios municipais do Acre de vigílias noturnas por 30 dias. Não está em jogo o fim do regime democrático. Deve servir a quem sofre de insônia.
Nem para ir ao paraíso
Se existe alguém que é considerada “persona nom grata” na Frente Popular é a ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR). Há um entendimento na cúpula petista que a sua entrada na aliança criaria mais problemas do que traria benefícios políticos. Os petistas a querem longe.
O que ganharia?
Toda moeda tem dois lados: o que ganharia o grupo da ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR) apoiando o prefeito Marcus Alexandre? Um vice na chapa, nem pensar. Fora isso não há nada de interessante para o PR entrar na FPA. Em política tem que se avaliar o custo-benefício.
Eleição é que vai ditar
Hoje, no jogo político da sucessão municipal o PR não é nada. O que vai definir se será um partido a ser respeitado é como sairá da eleição municipal, para se cacifar na eleição de 2018.
Oposição não se une
Em Epitaciolândia, a oposição ao prefeito André Hassem (PR) não conseguiu se unir. O PT sairá com o candidato Marcos Fernandes e o PSD com a professora Rosemaria. E podem surgir outros. Para quem está no poder, numa eleição quanto mais cabra mais cabrito.
Assunto que não é mais discutido
Aliados do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), adotaram o discurso que vão tentar ter o PT no palanque da reeleição, mas que, não conseguindo, Mano continuará candidato. Não consideram estar mal nas pesquisas um entrave, por a eleição ser em outubro.
Pode segurar-se no estatuto
O prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia (PT), pode tentar se segurar no estatuto do partido, que estabelece que, aonde há um prefeito este é prioritário na reeleição. Só que os seus problemas jurídicos são tão diversos que o PT pode não respeitar a norma.
Deve atentar para isso
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes (PP), já tem uma condenação em primeira instância. Mas, o seu inferno astral ainda está por vir: se não fizer o sucessor terá a sua administração virada ao avesso por quem assumir a prefeitura. Atente bem para isso.
Problema de campanha
O prefeito James Gomes (PP) terá que virar o jogo ao longo da campanha, todas as pesquisas estão colocando o candidato á sua sucessão com pouca chance de eleição. Transferir votos é a arte mais difícil da política.
Coordenador de campanha
O vereador Gabriel Forneck (PT) não disputará a reeleição e deverá ser um dos coordenadores da campanha do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre.
Um nome sem rejeição.
Com o presidente de partido nanico com quem converso há uma unanimidade que, uma candidatura da Chefe do Gabinete do Tião Viana, Márcia Regina, sem partido, poderia ser o nome que não teria rejeição e nem problemas, se fosse a vice do Marcus Alexandre.
Não quer se arriscar
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) sabe que o momento político do PT é o pior desde a sua fundação, com reflexos diretos nos municípios onde o partido disputará prefeituras, mas só sairia candidato à PMRB em duas hipóteses: se fosse o único candidato da oposição, ou se o Aécio Neves (PSDB) assumisse a presidência com a cassação da presidente Dilma. Como nos dois casos não é nada fácil, Bittar deverá se preservar para disputar o governo ou a cadeira de senador em 2018. A oposição terá que se contentar com os nomes postos até o momento: Tião Bocalon (DEM), Carlos Beirute (PR), Eliane Sinhasique (PMDB) Francineudo Costa (PSDB) e Eber Machado (PSDC).
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