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“As instituições estão cumprindo seu papel”

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O deputado federal Major Rocha (PSDB -AC), autor da petição que deu origem ao processo investigatório contra o ex-presidente Lula, destacou hoje, 4, durante coletiva à imprensa, o teor do documento que culminou na deflagração da 24ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Aletheia (verdade), e apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá.


Hoje o ex-presidente Lula e seu filho Fábio Luíz Lula da Silva, também conhecido como Lulinha, foi conduzido ao aeroporto de Congonhas (São Paulo), onde prestou depoimento à Polícia Federal.


Em abril de 2015, o deputado Rocha requisitou ao Ministério Público de São Paulo medidas investigativas contra o ex-presidente petista, com base em matéria publicada pela Revista Veja.

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Meses depois, o Procurador-Geral da República, Sr. Rodrigo Janot, informou que a representação, que recebeu o nº 59.377/2015, tinha sido enviada para a Força-Tarefa Lava-Jato, em Curitiba, para investigação.


Em áudio, Rocha falou sobre este momento da operação Lava-Jato. Confira aqui


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As investigações


O envolvimento de Lula com a OAS nas reformas das duas propriedades pode caracterizar  crime de corrupção passiva, de acordo com Rocha.  De acordo com a denúncia do deputado, feita após reportagem de Veja mostrar os indícios claros de irregularidades, as transações envolviam a reforma do um sítio de “um amigo” do ex-presidente. Após apurações, o sítio pode sim ser de Lula, como tem mostrado os indícios, os depoimentos de moradores da região e até mesmo as características observadas no imóvel, como a inscrição do nome dos netos do petista em pedalinhos encontrados no local.


As transações também envolviam o pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Leo Pinheiro, para que a empreiteira assumisse a construção de vários prédios da cooperativa Bancoop. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro petista e ex-presidente da Bancoop João Vaccari Neto. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, em São Paulo. Foi após depoimento de Pinheiro à Justiça, divulgado por Veja, que Rocha deu entrada ao pedido de investigação.


Indícios fartos


“O fato é que as investigações começaram. E depois disso, Lula usou de todos os artifícios para se furtar de prestar esclarecimentos. Os indícios são fartos de que ele é o proprietário do sítio em Atibaia e do tríplex no Guarujá. E há indícios fartos também em vários outros episódios que envolvem os desvios de recursos públicos investigados pela Operação Lava Jato e pela Operação Zelotes”, aponta Rocha.


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