Supermercados do Acre começaram a seguir a norma do Banco Central do Brasil que recomenda a retirada de circulação das cédulas de dinheiro consideradas inadequadas. São notas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas; com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos; com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior; queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos ou explosivos, diz a circular do Banco Central.
O superintendente do Banco do Brasil no Acre, Antônio Carlos, afirma que a medida visa resguardar a moeda em uso. Ele salienta que os comerciantes e pessoas físicas podem fazer a troca da cédula velha ou desgastada por uma nova no banco. O atendente, na hora da troca, vai observar a cédula e de acordo com as normas descritas em uma lista feita pelo Banco Central fará ou não o procedimento.
“A maioria desse tipo de cédulas prejudicadas podem ser trocadas nos bancos. Diretamente pela Pessoas Físicas portadoras das mesmas.”
O empresário Adem Araújo, proprietário da Rede Araújo de Supermercados, uma das primeiras empresas a seguir a exigência do Banco Central, passou a não receber as cédulas consideradas inadequadas recentemente.
“Trata-se de uma determinação do banco central, para tirar de circulação as notas com defeitos conforme circular
Tentamos receber algumas, em consideração aos clientes, porém os bancos não estão mais aceitando. O que já nos causou prejuízo. Acredito que as reclamações devem ser feitas referente ao banco central.”
As duas pessoas com quem ac24horas conversou aprovam a medida. O micro-empresário David Almeida Junior acha a regra correta e uma falta de educação rasurar uma cédula.
“Eu acho ridículo essas notas rasuradas. Pra quê riscar uma nota? Eu nunca vi um dólar riscado ou rasurado. Acho correta essa medida.”
“A pessoa pegar a caneta e ir lá riscar o dinheiro é uma falta de educação e um desrespeito ao patrimônio”, considera Thaís Silva.