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Disputa pela prefeitura de Rio Branco pode ser a maior da sua história

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É impressionante, a cada dia surgem novos nomes como candidatos à prefeitura de Rio Branco. Alguns vindos da FPA, comandada pelo PT, outros dos partidos de oposição. Mas o fluxo de pretendentes não cessa. A novidade é o vereador Raimundo Vaz (PRP) que pode se filiar ao PR para ser candidato majoritário. Se as especulações se confirmarem Raimundo Vaz entrará na disputa com um bom tempo de rádio e TV do PR, além do apoio das mídias comandadas pela ex-deputada federal Antônia Lúcia (PR). Sem falar que Vaz tem liderança em alguns bairros importantes da Capital. Se a sua candidatura for do “vera” irá fazer barulho.


Quadro do momento
Marcus Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (PMDB), Francineudo Costa (PSDB), Bocalom (DEM), Éber Machado (PSDC) e Raimundo Vaz. Eu nunca tinha visto uma disputa majoritária no Acre com seis candidatos. Opções não vão faltar aos eleitores, se esse quadro se confirmar.


Maior representatividade
Não tem lógica a disputa com apenas dois candidatos. A sociedade de uma Capital, como Rio Branco, tem muitos nichos com distintos interesses e entendimento da realidade social. Já trabalhei numa eleição municipal em Belo Horizonte, em 2008, em que havia 14 candidatos. Então nada do outro mundo.

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Descontentes da FPA
Tanto Vaz quanto Éber Machado (PSDC) são oriundos da FPA. Essas duas candidaturas contrapõe a tese de que os partidos aliados do PT não se rebelam. A verdade é que sempre existiu muito descontentamento. Mas contido pelos interesses e a benesses do poder.


Purificação
Essa eleição municipal de 2016 está trazendo à tona e revelando muitas verdades sobre a política acreana. Não existem só dois projetos políticos no Estado, FPA e oposição. Em cada um desses dois nichos tem muito mais interesses que a nossa vã filosofia pode supor.


A oposição de sempre
As rasteiras e traças pés na oposição já não são novidades. O senador Petecão (PSD), agora, quer se aliar a pessoas que num recente passado já se desentendeu como é o caso do Bocalom (DEM). Teve tempo que o nome do Márcio Bittar (PSDB) também não soava bem no seu ouvido.


Adversários de outrora
Quem não se lembra que a chapa, em 2014, para a disputa do Governo era Patecão e Bocalom? Petecão tinha ajudado a pôr o DEM nas mãos de Bocalom. Depois saiu reclamando porque, obviamente, Bocalom jamais aceitaria ser seu vice. E acho difícil ser vice de alguém.


Um olho no peixe e outro no gato
A manobra do DEM de Petecão, naquele momento, era para isolar Márcio Bittar. Bittar e Bocalom não morriam de amores um pelo outro. Mas esse passado recente foi completamente esquecido por Petecão, que só tem olhar para a sua candidatura ao Senado, em 2018.


A origem da discórdia
Pelas informações das minhas fontes a revolta de Petecão com o PMDB começou em Cruzeiro do Sul. Ilderlei Cordeiro (PMDB) estaria assediando candidatos a vereadores do PSD no município. Petecão chutou o balde que respingou nas suas boas relações com o PMDB de Rio Branco.


Palavra final
Mais uma vez conversei com Márcio Bittar que reafirmou não ser candidato em Rio Branco. Empurrar Bittar e Bocalom à disputa da prefeitura é, na realidade, uma maneira para afastá-los de sonhos maiores em 2018. Isso até uma criança de primário percebe.


O preço a pagar
Tanto Bocalom quanto Bittar se perderem a eleição de 2016, caso realmente topem ir à disputa, estarão aniquilados politicamente. Mas nesse momento me parece que Bocalom não recuará nem dessa e nem de nenhuma outra eleição no futuro. Assim por todo o sempre…


Não adianta gritar
Mesmo que Bittar e Bocalom se aventurem nessa eleição, ainda assim, Petecão não será candidato único das oposições ao Senado, em 2018. O prefeito Vagner Sales (PMDB), se eleger Ilderlei Cordeiro, estará muito forte para entrar na disputa. Senão outros nomes surgirão. Quem sabe até alguém novo e forte?


Velho X Novo
Nessas eleições poderemos assistir a velha oposição unida com Petecão e Bocalom. E a nova oposição com Eliane Sinhasique (PMDB), Éber Machado, Francineudo Costa (PSDB) e Raimundo Vaz, se as especulações se confirmarem. Quem vai definir para onde a roda da fortuna das novas lideranças irá apontar é o senhor eleitor.


Mulheres unidas
A presidente nacional do PMDB Mulher, deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) estará em Rio Branco, dia 5, para o evento Mulheres em Ação. Pelaes vai referendar apoio à candidatura de prefeita da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB).


A hora dos comunistas
A informação dada pela coluna sobre a possível candidatura a vice da FPA, de Anderson Mariano (PC do B) causou um rebuliço nas hostes vermelhas. Publiquei a nota porque a fonte é confiável. E o nome do jovem economista, já com um extenso currículo de gestão, verossímil. Anderson tem realmente o perfil que agradaria o governador Tião Viana (PT) e já é conhecido de Marcus Alexandre.

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Contrapontos comunistas
Uma parte do PC do B não aceita o Anderson pelo seu pouco tempo de filiação no partido. Assim eu entendi. Querem caminhar junto com Márcio Batista. O deputado estadual Jenilson Leite me mandou a seguinte mensagem: “Caro Nelson Liano!  O PC do B se sente lisonjeado por você reconhecer mais um quadro do nosso partido, dentre tantos que temos como Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida. No entanto, reafirmamos, como sempre temos feito, a manutenção da atual composição à prefeitura de Rio Branco de Marcus Alexandre e Márcio Batista, reconhecidos pelo trabalho e apoio popular,” assina o deputado estadual Jenilson Leite. Registrado…


 


 


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