Até tu Brutus?
Com a indicação de Anderson, o atual vice, Márcio Batista (PC do B), está descartado até dentro do seu próprio partido. Batista foi um vice fiel e tem serviço prestado na educação municipal de Rio Branco. Mas o movimento do carro chefe o atirou fora nas curvas da política.
Esvaziamento
O PC do B, se ficar fora da chapa majoritária de Rio Branco, terá que se reinventar. Partido aliado do PT de primeira hora no projeto da FPA, o PC do B amargará o fato de ter se posicionado sempre de maneira subserviente. Trocou o protagonismo pelo conforto dos cargos. A fatura chegou em 2016.
Recordar é viver
Em vários momentos na política acreana o PC do B teve a oportunidade de ser protagonista e não apenas um ajudante de ordens de luxo do PT. Por exemplo, quando o ex-deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) foi presidente da ALEAC. A melhor gestão do poder legislativo da história do Estado. Tinha o mapa político acreano nas mãos, mas não soube usar a favor do seu partido.
Desperdício
Naquela ocasião, Edvaldo, se precipitou em ser candidato ao Senado. Deveria ter continuado na ALEAC e deixado a sua esposa, ex-deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) disputar o cargo, em 2010. Edvaldo caiu na armadilha armada pelos aliados do PT. O poder dá e tira na mesma proporção.
Outro momento fatal
Em 2012, se Perpétua Almeida tivesse ido à disputa da prefeitura de Rio Branco teria chances reais de vitória. Mesmo tendo que enfrentar o PT, Perpétua, sairia de vítima pelas manobras políticas de bastidores e seria uma terceira via. Teria tido votos até de alguns setores da oposição. Mas o cavalo passou selado e os comunistas não montaram.
Ação e reação
Perpétua resistiu até o último momento, em 2012. Mas quando se resignou projetou a sua derrota ao Senado para Gladson Cameli (PP), em 2014. Se Perpétua tivesse fincado o pé teria mudado o quadro político acreano.
A política não perdoa erros
Edvaldo e Perpétua foram muito fortes na política acreana. Dois ótimos deputados, ativos e com serviços prestados. Isso é inegável. Mas se conformaram com aquilo que o PT ofereceu a eles, ou seja, cargos. Não souberam aproveitar o capital político que acumularam. Essa é a minha opinião.
A delicadeza das escolhas
Tanto Marcus Alexandre quanto a candidata do PMDB, deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), terão dificuldades nas escolhas dos seus vices. Não por falta de nomes, mas pelo excesso de interessados nos dois casos. Ninguém vota em vice, mas o cargo uni aliados.
Jogo de cartas marcadas
O PT deve enfrentar a tentativa de reeleição com chapa pura. A coluna publicou em primeira mão o nome do deputado estadual Daniel Zen (PT) como provável vice. A informação foi muito contestada. Mas os movimentos recentes mostram que Zen realmente tem chances reais de trocar a liderança do PT na ALEAC pela disputa de vice com Marcus Alexandre.
O tempo é o senhor de tudo
Quanto a Sinhasique, acredito que se as candidaturas da oposição do DEM e do PSDB não vingarem deverão compor com o PMDB. Um dos dois partidos poderá indicar o vice. Mas há que se considerar as parcerias com o PP e o PSD.
A hora do tiroteio
É muito cedo ainda para definições. Recentemente a esposa do senador Petecão (PSD), Marfisa Galvão (PSD), publicou nas redes sociais que colocará seu nome à disposição para disputar a prefeitura da Capital. Não acredito que isso aconteça.
O futuro logo ali na esquina
Se os partidos de oposição saírem realmente com várias candidaturas à prefeitura de Rio Branco, criarão um problema às composições em 2018. O jogo eleitoral na Capital definirá as posições para a disputa do Senado e o Governo nas próximas eleições.
Perda irreparável
A ex-deputada estadual Idalina Onofre (PPS) não deverá ser vice de Henrique Afonso (PSDB), em Cruzeiro do Sul. Segundo as minhas fontes, Idalina prefere continuar a sua faculdade e ficar longe da política. Henrique não tem nenhum nome melhor para substituir Idalina. Isso é fato.
Provável coligação
Henrique deverá contar com o PSD, que deve indicar o vice. E também Bocalom (DEM) sinaliza com o apoio do seu partido. Isso é natural porque Henrique foi candidato a vice de Bocalom, em 2014. Os dois criaram laços de amizades e são evangélicos convictos.
Mais um erro do PT
Colocar em dúvida a candidatura do deputado estadual Josa da Farmácia (PTN), em Cruzeiro do Sul, é um erro da FPA. Não tem nenhum nome disponível melhor o que o do Josa. É um político popular e não faria a FPA passar vergonha. As outras opções que especulam são risíveis. Balsa na certa.
Gato por lebre
Os gênios da política que coordenam a FPA em Cruzeiro do Sul, na minha opinião, não mostram a real ao governador Tião Viana (PT). Não é fácil inventar uma candidatura num município conservador. Se o candidato não for conhecido levará uma “lavada” inesquecível.
Falta de juízo
A maioria dos partidos da oposição acha que o PT é “cachorro morto” no Acre. Mas se esquecem que detém as máquinas do Governo e da prefeitura da Capital. Não será fácil derrotar o PT, em Rio Branco. Milhares de pessoas estão engajadas no projeto político da FPA através de cargos políticos. Isso conta muito. Só haverá mudança se as forças de oposição passarem credibilidade e confiança à população. Não se iludam com a situação do PT nacional. No Acre, as coisas são diferentes. Será uma eleição muito disputada, disso não tenho dúvida. Mas alguns nomes que os partidos de oposição estão apresentando são piadas. A tese de alguns dirigentes é que o PT está muito fraco e qualquer um pode derrota-lo. A minha sugestão para esses “gênios” da política de oposição é que chamem o Cabide de volta e o coloquem como candidato.
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