As denúncias formuladas à Polícia Civil (PC), apontando indícios em fraudes na entrega de casas populares em alguns conjuntos habitacionais do Acre desencadearam uma série de faxinas nesses locais. A ordem, agora, é verificar, in loco, a situação das casas populares, levantando um perfil dos moradores e evitando, assim, inclusive, que as residências custeadas com recursos públicos sejam comercializadas pelo beneficiários.
Todos os trabalhados são acompanhados pela Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos do Ministério Público Estadual (MPE/AC), e tiveram início na última quarta-feira, dia 17. Fiscais do governo do Acre estão conversando com moradores e fazendo um trabalho classificado como “educativo”, ou seja, que tem o propósito apenas de informar e conscientizar dos populares. Ao todo, 15 conjuntos serão visitados.
O fato é que, no primeiro dia de trabalhado, os fiscais do governo apuraram que de 43 residências, em quatro haviam ocupações irregulares. Além disso, outras 18 casas estão em pendência com a fiscalização. As demais, estavam legalmente ocupadas pelos moradores.
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