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Criança morre durante medicação e mãe diz que houve erro médico

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Uma criança de apenas quatro meses de vida morreu ao ser medicada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, em Rio Branco (AC). A família suspeita que houve erro médico na hora em que o bebê estava fazendo nebulização. Internada desde a noite anterior, a criança apresentava sintomas de uma suposta “virose”, e morreu com a pele bastante empolada, fato que causou estranheza entre os familiares.


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A mãe da criança, Meury Marinho, ainda bastante abalada pelo episódio, conversou com o ac24horas e relatou que a criança havia “chegado a UPA na noite de domingo, e que os médicos o deixaram em observação, internado, para que os exames fossem analisados assim que saísse”, relata. Segundo a jovem, “apenas às 2 horas o material ficou pronto, e foi quando o médico disse que era uma ‘virose’. Eu, sinceramente, estou sem chão”, diz a mulher.

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O pai da criança, ao chegar ao necrotério do hospital público, não conseguiu segurar a emoção. Pegou o filho, já morto, nos braços e o segurou como se ainda houve algo a ser feito. Familiares que estavam no local, e presenciaram o momento emocionante, alegavam que iriam acionar a Justiça para que o caso seja resolvido, e os responsáveis punidos.


“Na verdade, o que fizeram foi matar o meu filho. Ontem ele chegou ‘ruinzinho’, mas hoje pela madrugada ele estava bem melhor, e só era preciso fazer uma nebulização, pelo menos foi o que disse o médico. Lá, na terceira vez foi que eles perceberam que não tinham colocado o remédio, e aí, acho que meu filho ficou sufocado, tanto que o corpo dele está todo empolado. Meu Deus! Por que fizeram isso com ele? Vamos procurar todos os meios possível. Queremos que esses médicos sejam punidos”, completa.


O que chamou atenção dos pais da criança é que, segundo contam, a administração do hospital negou-se a repassar maiores informações sobre o quadro clínico do bebe e que, questionados sobre os reais motivos da morte, a Administração reservou-se a dizer apenas que a criança havia sofrido paradas cardiorrespiratórias, o que causou a morte prematura.


Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), órgão que gere os serviços em todo o Acre, afirmou que vai apurar a situação e caso seja percebida qualquer negligencia médica durante o atendimento, os procedimentos cabíveis serão adotados. Sem gravar entrevista, Ana Carla Lima, Gerente Geral da unidade de saúde, esclareceu que a criança estava sendo medicada normalmente e que a princípio, não há informações que provem uma negligencia, porém, para inteirar-se melhor do caso, solicitou às equipes médica e de enfermagem que providenciassem um relatório sobre o estado clínico da criança.


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