De acordo com os mais renomados filósofos da pós-modernidade, o ano para os brasileiros só começa depois do carnaval. Tudo o que vem antes disso só acontece a guisa de preâmbulo, ensaio geral para o que virá depois. Passada as cinzas de quarta-feira, então, começa enfim a vida.
Foi pensando nesse postulado dos tais filósofos que eu não liguei muito para aquele empate entre o São Paulo e o César Vallejo, na primeira quarta-feira do mês de fevereiro, pela fase preliminar da Taça Libertadores da América, apesar de o time peruano ser pior do que refresco de tabaco.
Afinal de contas, o ano ainda não havia começado para os brasileiros. Naquele momento, levando-se em conta a proximidade da quadra carnavalesca, certamente todo mundo, inclusive os são-paulinos, estava mais preocupado era com o samba na avenida e a cor da fantasia.
Então, por esse raciocínio, imaginei que no jogo da volta, depois do veredito dos jurados já haver determinado quais as escolas vencedoras dos desfiles do Rio de Janeiro e de São Paulo, o chamado Tricolor do Morumbi iria fazer os peruanos voltarem pra casa com um saco de gols na bagagem.
Não cheguei a cravar em nenhum bolão. Mas só não o fiz porque não consegui encontrar ninguém para me oferecer esse tipo de aposta. Não apostei, mas no meu íntimo eu tinha convicção de que o São Paulo ganharia com tranquilidade. Qualquer coisa como quatro ou cinco a zero!
Eu acreditava tanto numa goleada do São Paulo sobre os peruanos que botei até pra gelar uma garrafa de vinho que eu comprei em Lima, no final de 2014, numa das minhas viagens à terra dos incas. E ainda mandei comprar um ceviche num restaurante internacional aqui da bela Fortaleza!
Vinho gelado fluindo da taça de cristal para a minha garganta, ceviche acariciando o meu paladar, apurado pelos sabores das várias regiões do planeta por onde eu já tive a ventura de por os pés… Tudo parecia perfeito. Só faltou avisar para o São Paulo que o carnaval passara.
Pense num jogo ruim. É certo que o São Paulo atacou sempre e que os peruanos quase não incomodaram o goleiro do time brasileiro, mas o objetivo final de mandar a bola para as redes, esse só foi conseguido nos minutos finais, uma única vez, mais na base do abafa do que por técnica.
A minha sensação, após o jogo, apesar de o São Paulo ter eliminado os peruanos, foi a de que não é o carnaval que determina o início do ano no Brasil, mas sim a Semana Santa. Se eu tiver razão, ainda vamos ter que esperar alguns dias para o começo do ano. Pelo menos até Jesus ressuscitar!
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