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Cuidado Com os “Guardiões!”

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Fabio Bolzoni

Fabio Bolzoni

Não me considero nem “esquerda”; nem “direita”, creio que esses conceitos são um tanto inválidos dentro da complexidade política do Brasil. Sou, tão somente, um cidadão. Pertencer a uma sociedade é o título que tenho.
Existe uma imaturidade grande, quando surgem os “guardiões” do moralismo político, defensores da ordem, os “guardiões” da transparência. Não confio nos extremistas, nos gritos sem conteúdo, no fazer sem ação.
Os extremistas não trazem em seu conteúdo nenhum tipo de responsabilidade com a sociedade. Ou já esqueceram que a harmonia social é o fim único na política?


Quando me debruço sobre as posturas do Dep. Federal “Major Rocha”, percebo uma imensa falta de compostura social e política. Nossas instituições, sejam elas quais forem, não deveriam ser usadas como uma espécie de “massa”, não podemos querer dar formas diversas às complexidades sociais e políticas. Toda a forma de crítica deve ser pensada, trabalhada, raciocinada. Vamos deixar esse tipo de crítica acelerada para o jornalismo inescrupuloso, para os irresponsáveis de plantão, para os que nada têm a acrescentar.


Volto a afirmar que não sou militante de nenhum partido, apenas, não acredito nessa maneira de se fazer política. O que podemos perceber é que sempre existe uma briga entre Partidos Políticos; não entre o que é, de fato, o melhor para a população, para a coletividade.

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Essa maneira de querer ser politicamente aceito gera um prejuízo para a sociedade. Sabemos que a sociedade é composta pela dinâmica de forças diversas. O crime é um fato em todo o processo social. As instituições surgem para tentar controlar os distúrbios e os antagonismos reinantes no teatro social. Porém, quando uma espécie de fraqueza é mostrada de forma irresponsável, seja pela mídia ou por representantes descompromissados com o bom andamento da segurança, quem irá sofrer é a sociedade. Pois o crime verá a falha da Instituição. O crime trabalha com o fracasso institucional. O Deputado, como sabemos, já fora um Policial, logo, ele entende que a inteligência policial é fundamental na luta contra a criminalidade. A inteligência é fundamental até como um representante do povo. A inteligência deve vencer qualquer tipo de ego e esse olhar dicotômico na política.


Não podemos tratar a coisa pública como algo que pertence a mim, não podemos deixar que uma briga de cunho pessoal e irresponsável venha ferir as bases da sociedade. O povo já não aguenta essa manipulação sem ética. Sem fundamento moral. Sem consciência.


Enfim, esse tipo de manipulação de opinião é descarada, mas só uma minoria consegue perceber tal jogo, tal farsa na representação. Existem várias formas de realmente brigar por qualquer classe que seja; esse tipo de briga se faz na elaboração de leis. Leis que tenham em seu bojo o real interesse por cada cidadão, por cada secretaria, por cada ente social.


Mas, sabemos que a crucial diferença está entre o homem que faz uma crítica tendo como fundamento o bem do estado/cidadão e o homem cujo próprio interesse torna o seu falar suspeito.


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