A primeira rodada do Campeonato Carioca foi um fracasso de público nos estádios: 19 mil torcedores. O futebol do Estado do Rio vai mal das pernas, com times muito ruins em relação à elite do futebol brasileiro.
Isso é um problema, pois afasta o público pela falta de interesse. Mas há outros aspectos negativos de ordem prática que chamam a atenção envolvendo os quatro grandes do Estado.
O jogo do flamengo contra o Boa Vista teve 6.218 pagamentos, mas colocaram à venda somente 7.948 ingressos por questões de segurança no Edson Passos, estádio localizado na Baixada Fluminense de acesso muito difícil.
Além disso, o ingresso cheio saiu por R$ 40, em um evento esportivo com término previsto para acabar às 21h30 de um sábado.
A partida entre Vasco e Madureira, realizada às 4 da tarde no domingo, teve tíquete de arquibancada por R$ 30 (inteira). O confronto transcorreu em São Januário, um estádio bastante central no Rio, embora com ruas próximas muito estreitas e inseguras – mas era jogo de uma torcida só e do dono da casa.
Não deu outra: foi a partida que mais apresentou público na primeira rodada (7.905). O resultado é ainda baixo (São Januário cabem 22 mil pessoas), mas as condições do confronto do Vasco foram mais realistas do que as do Flamengo.
O Botafogo pegou o Bangu no dia anterior em São Januário, às 17 horas, pela primeira rodada do Campeonato Carioca. Deu 1.647 pagamentos, com preços de ingressos semelhantes ao do Vasco. Um fiasco total.
Mas que diacho colocar o Botafogo para atuar no campo do Vasco, um local reconhecidamente ruim de os torcedores de clubes rivais estarem, por que a área do entorno é controlada por facções vascaínas?
No entanto, o recorde negativo ficou com o Fluminense e Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, um estádio bem estruturado localizado na Cidade do Aço: 1.531 torcedores.
Preço de ingresso: R$ 40 (inteira). Data e horário do jogo: domingo, às 19h30 (portanto, término às 21h30).
Com esses dados apresentados, há questionamentos claros em três itens (dois deles sempre aparecem em algum jogo): sobre o preço ainda alto dos ingressos para um nível de futebol muito aquém do desejado; horários de partidas inapropriados para o torcedor que depende de transporte público; e estádios nada recomendáveis pelas condições propostas de realização da partida.
É ainda muita coisa jogando contra para quem precisa de público. Pode parece pouco, mas não é.
Quem anda de transporte público pelo Rio de Janeiro por volta de 10 da noite sabe do que se trata. Sabe também o que é disponibilizar R$ 40, mais o do filho ou da mulher, em uma incerta partida do Campeonato Carioca. E de se sentar em um estádio que nem sempre o torcedor é bem-vindo ou recebido de braços abertos com toda segurança.
É tudo muito contra. É nessa hora que a cerveja gelada no bar da esquina de casa, com direito a transmissão da partida pela TV, torna-se irresistível.
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