O Brasil vivia, em 2015, um cenário de recessão econômica. O Acre, não muito diferente, tentava manter o ritmo, tanto no poder público, quando na iniciativa privada que, no ano passado, fechou balanço com quase 2.500 trabalhadores demitidos. Em todo o país, foram fechados 1.542.371 postos de trabalho com carteira assinada, um número histórico.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Brasil fechou 1.542.371 postos de trabalho com carteira assinada no ano passado, o pior resultado desde 1992, quando foi iniciada a série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo decorreu de 17,707 milhões de admissões e 19,249 milhões de desligamentos.
O órgão aponta que o Acre apresentou o pior resultado dos últimos 12 anos, quando comparada a série. Isso porque a última vez em que o ano se encerrado com empregos no vermelho foi em 2002, ano de eleições presidenciais em que a queda foi utilizada, principalmente, durante a propaganda política, com promessas de melhor dali em diante os resultados. E assim aconteceu desde então.
O Caged apontou, ainda, que o maior número de demissões ocorreu nos setores do comércio e construção civil, que, e, até então, eram os maiores empregadores. A negativa anual é de quase 3%. Apenas em dezembro, houve a redução de quase 1.000 empregos em todo o estado, o que vai contra o período que deveria ser de saldo positivo, visto as atividades de fim de ano, que causam maiores contratações.
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