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Excesso de candidatos é sintoma que o PSDB não terá candidatura na Capital

Por
Nelson Liano Jr.


Conheço o advogado José Wilson Leão, um militante valoroso e fiel do PSDB. Mas nunca vi nele o menor desejo de se candidatar a qualquer cargo, menos ainda a prefeito da Capital. Quanto ao outro nome que o PSDB lançou recentemente do auditor da Receita, Francisco Carlos Cruz, com todo o respeito, me parece um “desconhecido” das grandes massas. Na minha avaliação, esses dois novos nomes que foram colocados na mesa à disputa de Rio Branco servirão apenas para “rifar” a pré-candidatura de Francineudo Costa (PSDB). Nenhum deles, na minha opinião, será realmente candidato. O PSDB está fazendo um jogo que deverá resultar no apoio de outra candidatura de oposição. Quem sabe com um lugar na chapa majoritária de vice. Os tucanos não embarcarão numa aventura eleitoral na maior vitrine do Estado com uma candidatura “nanica”. Isso seria suicídio para as futuras pretensões políticas do partido.


Gente de bem


Conheço o Francineudo e o Zé Wilson. O primeiro tem futuro na política do Acre se não cometer nenhum erro grave. Já o Wilson é um quadro de bastidores. Pessoas de bem que estão num jogo de cena enquanto o partido se decide.


Tendência


O ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) andou visitando o Bocalom (DEM), que passa por um drama familiar, em Minas. Mais um sintoma que existe a possibilidade real de apoiarem a sua candidatura em Rio Branco.


A palavra do chefe


Claro que a palavra final dentro do PSDB será do seu presidente deputado federal Major Rocha (PSDB). Tentei conversar com o parlamentar, mas fui informado que está de férias. Quando ele voltar as coisas devem ficar mais claras.


O plano B de Messias


Me informaram que caso o deputado federal César Messias (PSB) não aceite ser candidato em Cruzeiro do Sul já tem o seu plano B. Existem possibilidades concretas de lançarem o contador Rômulo Grandidier (PSB) à prefeitura.


Lista grande


Acho que publiquei o nome de pelo menos 10 pessoas como possíveis candidatos da FPA em Cruzeiro do Sul. Isso denota a falta de opção se Messias não quiser encarar a missão. A decisão poderá sair nesta sexta, 22, durante reunião com o governador Tião Viana (PT).


Espatifado da FPA em Mâncio Lima


Enquanto isso, mais uma missão política para o Carioca. Em Mâncio Lima a FPA tem três candidaturas. Dêda pelo PROS, Isaac Lima pelo PT e Ériton Maia pelo PC do B. Se saírem os três ao mesmo tempo correm o risco de morrerem abraçados.


Jogaram a toalha


Uma fonte bem informada da FPA me disse que em Porto Walter os caciques da FPA admitem ser difícil vencer o atual prefeito Zezinho Barbary (PMDB).


O PC do B tem dois nomes, Zezinho Gadelha e Alan Almeida. Por fora, o radialista Nonato Costa (PSB) também sonha em disputar essa eleição.


Animação dos comunistas


Em Manoel Urbano, a presidente do SINTEAC local, Jaqueline (PC do B) pode ser a candidata única da FPA.O prefeito Alê Anute não anda bem das pernas no quesito popularidade. Pode ser uma eleição tranquila para a FPA.


O velho ditado popular


Costumam dizer que um profeta nunca é reconhecido na sua própria terra. O líder maior do PC do B acreano é o ex-deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) que nasceu em Cruzeiro do Sul. Lá o partido está sem nomes até mesmo para ser vice. Deixar o ex-vereador Zequinha Lima (PP) sair da legenda foi um erro fatal.


Erros sucessivos


Qualquer partido ao perder uma liderança importante corre imediatamente atrás de outra para substituí-la. O PC do B não fez isso. Com todo respeito aos amigos comunistas não vejo ninguém com força para liderar o partido em Cruzeiro.


Comodismo


Os filiados, na maioria, se acomodaram em cargos do Governo e esqueceram de fazer política que é “alma do negócio”. Deixaram ir embora a vereadora Iria Matos (PC do B) e o sindicalista Valdenísio Leitão. Perdas significativas.


Vice de relevância


O presidente estadual do PPS, Sousa, me falou que a ex-deputada Idalina Onofre (PPS) deve mesmo ser vice de Henrique Afonso (PSDB). Ela está na cidade conversando e fazendo política. Idalina é um quadro considerável.


O impeachment esfriou


Tenho acompanhado o noticiário político nacional. A sensação é que o possível impeachment da presidente Dilma (PT) não é mais a pauta da hora. Pode ser que quando o Congresso Nacional voltar do recesso as coisas esquentem novamente. Mas no momento a sensação é de uma trégua.


Dormindo com o inimigo


Essas relações entre a presidente Dilma e o vice Michel Temer (PMDB) já viraram enredo de novela mexicana. Se encontraram nessa quarta, 20, para manter as aparências de um “casamento falido”. O conselho de Temer à Dilma parece mesmo coisa de casais. Ele aconselhou ela a ouvir mais e falar menos.


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Nelson Liano Jr.

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