A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou na semana passada o relatório anual de servidores públicos federais expulsos por envolvimento em atos de corrupção ou de improbidade administrativa. Nos últimos dez anos (2006 a 2015) foram expulsos 5.659 servidores em todo o país.
Segundo o relatório, o Rio de Janeiro lidera a lista de demissões, com 980 servidores expulsos nos últimos 10 anos. Em segundo lugar, Distrito Federal com 705, seguido por São Paulo com 600 demissões.
Dos estados com menor número de desligamento está o Acre, que registrou 28 demissões de servidores federais. Em 2006, o Acre registrou somente uma (01) expulsão; 2007 (05); 2008 (03); 2009 (01); 2010 (04); 2011 (04); 2012 (03); 2013 (03); 2014 (zero); 2015 (04).
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Os principais motivos das demissões com punição expulsiva das atividades laborais são: abandono de cargo; inassiduidade (ausência não justificada) ou acumulação ilícita de cargos; falta de comprometimento com as obrigações que exerce e ainda por participação em gerência ou administração de sociedade privada.
De acordo com a Controladoria, dependendo da infração cometida, o servidor punido pode ficar impedido de ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos ou proibido de retornar para o serviço público. As denúncias de irregularidade podem ser feitas pelo site da CGU, no portal da transparência, nas ouvidorias federais de cada cidade e nas unidades regionais da controladoria.
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