Da redação do ac24horas
Para tentar descobrir como está o nível de confiança e otimismo do acreano para 2016, o Instituto Data Control realizou uma pesquisa, dia 14 de dezembro, onde foram entrevistados 1. 200 pessoas com idade acima de 16 anos e de diversas faixas etárias, sexo, escolaridade e renda.
As entrevistas foram realizadas em Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Brasiléia e Epitaciolândia, a fim de descobrir como anda as expectativas de cada cidadão em sua cidade e também para o Brasil para 2016. Na capital, Rio Branco, 800 pessoas foram entrevistadas, Cruzeiro do Sul (196), Sena Madureira (99), Brasiléia/Epitaciolândia (105).
A pesquisa revelou que o acreano não anda tão otimista, uma vez que 40,7% acredita que as coisas vão melhorar entre muito e pouco. Outros 34,7% dizem que vai piorar pouco e muito; os que acham que a situação deve permanecer como está somam 18,0%; os que não sabem representam 6,8% dos entrevistados.
Considerando a margem de erro é possível afirmar que há um empate técnico, onde metade dos entrevistados estão ligeiramente indecisos quanto ao que reserva o ano de 2016. Em Rio Branco, ficou evidenciado um equilíbrio muito forte entre os otimistas e os pessimistas.
Já em Cruzeiro do Sul, talvez pela localização geográfica e dificuldades de acesso a população, foi identificada a parcela menos esperançosa dos acreanos. Lá 35,7% acreditam que as coisas vão melhorar muito e melhorar pouco contra 40,8%. Outros 13,8% dizem que vai ficar como está e 9,7% não tem opinião formada.
Em Sena Madureira, foi identificada a parcela mais otimista da população. 46,50% dos senamadurerenses estão com uma expectativa positiva, enquanto 34,4% estão pessimistas. Em Brasiléia e Epitaciolândia, embora sejam duas cidades distintas, “as expectativas das duas cidades não se mostrou diferente das demais cidades, exceto Sena Madureira que apresentou um ponto fora da curva”.
Pessimistas, 42,2% dos acreanos acham que as coisas vão piorar para o Brasil em 2016
A pesquisa revelou ainda que o pensamento dos acreanos em relação ao Brasil é negativo. 36,5% deles acreditam que vai melhorar muito e pouco e outros 42,2% afirmam que vai piorar pouco e muito. Enquanto somente 14,9% acreditam que a atual situação deve permanecer e outros 6,4% não souberam opinar.
A pesquisa não questiona o motivo do otimismo e ou pessimismo, mas acredita-se que pela grave crise política e econômica, fatores como inflação, desemprego, diminuição da renda e descrédito estejam intimamente relacionados com o resultado da pesquisa.