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Governo de Sebastião Viana terá R$ 70 milhões para a produção rural em 2016, diz secretário

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NIL_02Apesar da crise financeira, o Estado do Acre destinará R$70 milhões para a produção rural em 2016, garantiu nesta terça-feira, 30, durante coletiva, o secretário de Produção, Nil Figueiredo.


À imprensa, o secretário fez um balanço sobre os trabalhos no setor produtivo do Estado em 2015, focando principalmente a expansão das cadeias produtivas iniciadas no governo de Sebastião Viana, como a avicultura, meliponicultura, piscicultura, suinocultura, além de projetos de plantios variados em parceria com as associações e prefeituras.

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O secretário não escondeu que 2015, apesar do trabalho realizado para superar a crise, foi um ano difícil: primeiro por causa da crise e também em função da cheia do rio Acre, que atingiu nove municípios, entre ele Rio Branco, afetando mais de três mil famílias produtoras rurais, gerando um prejuízo de mais de R$ 30 milhões.


“O prejuízos, infelizmente, são imensuráveis. Nove municípios foram afetados pela cheia. Os prejuízos ultrapassaram os R$ 30 milhões, mas apesar disso os produtores conseguiram se superar. Temos exemplos. Em agosto, numa solenidade em frente ao Palácio, quando a gente fez entrega de equipamentos, tinham ali mais de 300 toneladas de produtos. Isso é superação.


A falta de banana e mandioca no mercado foi em conseqüência da enchente, disse. “Banana e mandioca foram as mais atingidas. Só em Porto Acre foram atingidas mais de 50 hectares de banana e de mandioca mais de 200 hectares. Aí tem os produtos derivados da mandioca como a goma que sofreram por causa dessa perca”


“Ainda bem que temos um governador como o Tião Viana que mesmo tem sido incansável na busca por recursos. Tem bom trânsito em Brasília e consegue a liberação de recursos do governo federal para programas como o PPA, que é a compra antecipada de alimentos”, completou Nil.


Três milhões para armazéns


Nil Figueiredo informou que em 2016, a meta é melhorar os espaços dos armazenamentos de produtos. Para isso serão investidos R$ 3 milhões.


“A questão dos armazenamentos nós vamos trabalhar para cuidar não só da reforma dos nossos armazéns, mas também não aquisição de equipamentos pra melhorar a questão dos armazenamentos, da secagem e também da secagem. Só aí serão quase três milhões na reforma desses espaços e aquisição de equipamentos.”


Meliponicultura


A cadeia produtiva do mel também será reforçada. A idéia é terminar a instalação de um centro de referência da cadeia produtiva do mel. Hoje, mais de 15 unidades de referência para a produção do mel compõem o programa de produção do governo.


“Hoje nós estamos montando no Seringal Bom Destino um centro de referência onde vamos poder levar estudantes, vamos poder levar produtores pra que eles vejam como é produzido esse mel. Pra dar um entusiasmo pra esses produtores que estão começando a produzir nessa cadeia.

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O secretário também informou que em 2016 o sistema de informação da Seaprof vai reforçar ainda mais os trabalhos de assessoramento aos produtores rurais.


“Através desse sistema de informação a gente tem todas as informações dos produtores. Para os órgãos financiadores isso é importante porque eles precisam dessas informações básicas sobre o produtor rural. Vale salientar que a Seaprof juntamente com a Emater e outros órgãos assessoram o produtor para que ele possa tá acessando essas linhas de créditos para que ele possa tá trabalhando com maior qualidade a sua produção”, completa.


Avicultura


O chefe da produção do governo de Sebastião Viana também fez um breve resumo sobre o programa de avicultura do Estado, que possibilitou melhoria na renda de pequenos produtores de municípios isolados do Acre.


“Foram distribuídos mais de 15 mil pintos, 160 sacas de ração, principalmente para os municípios de difícil acesso: Jordão, Porto Walter, Marechal Taumaturgo e Santa Rosa do Purus, onde um frango custava R$ 40, R$ 50 e a gente conseguiu, através dessa política, diminuir os preços. O governador viu essa necessidade, alocou recursos e a gente tá executando isso em parceria com as prefeituras”


Produzindo a Liberdade


Mais de 60 reeducandos compõem, hoje, o Produzindo a Liberdade. O programa, executado em parceria com o Instituto de Administração Penitenciária, tenta ajudar os detentos do presídio no processo de recuperação.


“Parceria que mudou a realidade da produção dentro dos presídios. Às vezes as pessoas não dão valor esse processo de recuperação, mas esse trabalho, que é feito em parceria com o Iapen, é muito importante. Os reeducandos trabalham com a hortaliça, com a piscicultura, com a avicultura e trabalha também com o plantio de mandioca e milho. Esse é um trabalho que já vinha sendo feito, mas que a gente conseguiu dar um volume bem maior esse ano”, finaliza.


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