Vai ser um Natal mais pobre esse de 2015 para os brasileiros. A crise econômica que assola o país, fruto principalmente do último estelionato eleitoral para o poder máximo da “república das bananas”, é a grande responsável por isso. Dinheiro curto no bolso da maioria é sinônimo de presentes mais modestos no Natal.
Levando-se em conta, então, esse estado de penúria, é bom ninguém esperar dos “ocultos amigos” nada assim tão dispendioso. Muito menos pedir alguma coisa fora do comum ao Papai Noel. O velhinho mora na Lapônia, é verdade, mas a lenda diz que ele abastece seu trenó de acordo com as condições no país do beneficiário.
Os pedidos têm que levar em conta as reais possibilidades de atendimento por parte do chamado “bom velhinho”. Desejos mirabolantes devem ser deixados para algum lugar do futuro, quando as coisas melhorarem. Se esse momento vai ser no próximo ano, isso eu não posso dizer. Espero que sim, mas dizer mesmo eu não sei.
Foi com essas considerações na cabeça que eu me sentei para escrever um bilhete com o meu pedido para o Papai Noel. Devo confessar que foi uma missão quase impossível. Talvez com um grau de dificuldade até maior do que aquele dos filmes do Tom Cruise, naquela série em que o dito cujo chega até a voltar do além.
Pra você ter noção do meu grau de dificuldade, leitor, vou dizer aqui alguns dos presentes que eu desejei e que acabei descartando antes de me decidir por alguma coisa e mandar o bilhete ao velhinho fantasiado de vermelho. Perceba que tudo poderia ser perfeitamente viável em outros tempos. Em outros tempos sim, mas não agora. Presentinhos, pequenos objetos de desejo, coisinhas simples, nada de mais.
Pensei, por exemplo, em pedir ao Papai Noel que ele desse um jeito de me entregar num pacote a fórmula para acabar a corrupção do Brasil, botando todos os safados na cadeia. Desisti correndo desse pedido. Caracas! Com o preço da manutenção da tornozeleira eletrônica, isso ia custar os olhos da cara! Além do que talvez as fábricas dos tais artefatos não conseguissem produção pra todo mundo!
Depois, voltando aqui para o tema específico dessas eternamente mal traçadas, pensei em pedir uma receita para o futebol brasileiro voltar ao topo do planeta. Isso tanto no que diz respeito à seleção quanto aos clubes, no mundial da categoria, essa competição que o Barcelona venceu domingo passado. Putz! Nova exclamação do mais puro espanto pairou num balão de história em quadrinhos sobre a minha cabeça.
Fiquei imaginando a cara do “velhinho” quando recebesse pedidos como esses. No mínimo ia pensar que o meu Lexotan estragara. Isso se não achasse que o meu desvario ainda poderia estar ligado a uma viagem alucinógena da década de 1960. Então, para não esticar muito a conversa, resolvi pedir algo simples: Messi, Suárez e Neymar para o ataque do Fluminense em 2016. Eu acho que o Papai Noel vai atender.
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