Empresários do Acre estão chiando demais com o novo modelo de cobrança do ICMS por apuração, sancionado pelo governador Sebastião Viana há dois meses. Aliás, falta de aviso não foi. A Associação Comercial do Acre antecipou, ainda durante as discussões sobre o assunto, lá no começo de 2015, que o novo modelo de cobrança causaria descontentamento entre os comerciantes. Não deu outra.
Insatisfeitos com o modelo, os principais empresários dos setores varejista e atacadista planejam uma conversa com o governador Sebastião em busca de uma solução.
“Nesse ritmo a gente não vai agüentar. Estamos numa crise. Desse jeito, daqui uns dias, não vamos conseguir pagar funcionários, vamos trabalhar só para pagar impostos”, diz um importante comerciante do Acre. Com a nova forma de cobrança, o Acre arrecadou em novembro R$ 97 milhões.
A nova forma de cobrança do ICMS funciona em regime de apuração, ou seja, débito e crédito. Tudo que o comerciante compra resulta em crédito e tudo que ele vende vira débito.
O modelo de apuração já existia antes de 1999, mas foi mudado no governo de Jorge Viana para cobrança fixa.
Após 16 anos acostumados com um cálculo simplificado de cobrança do imposto, os empresários acreanos procuram se adaptar a uma nova forma de cobrança.
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