A coluna ouviu vários deputados estaduais sobre o atual ano político e as perspectivas para 2016. Apesar da turbulência política no Brasil a maioria dos parlamentares acreanos fez uma avaliação positiva das atividades legislativas no Estado.
Assista em vídeo o depoimento de vários deputados estaduais com o balanço político de 2015 no Acre e no Brasil e aquilo que a população pode esperar para 2016.
Prioridade
Conversei esses dias com o deputado federal Major Rocha (PSDB) por telefone. Ele me afirmou que o PSDB vai investir “pesado” na candidatura de Henrique Afonso (PSDB) à prefeitura de Cruzeiro do Sul. Na Capital, Rocha, que é o presidente estadual do partido, está deixando o diretório municipal decidir.
Nome no debate
Acho que esses novos nomes que estão aparecendo para substituir a professora Socorro Nery (PSDB) são para colocar os tucanos no debate sobre a sucessão em Rio Branco. Na minha avaliação na hora H o PSDB deverá compor com a candidatura de Eliane Sinhasique (PSDB) ou de Bocalom (DEM).
Mais para o futuro
Acredito que o jovem Francineudo Costa (PSDB) é um bom investimento para o PSDB. Tem uma boa base eleitoral na região da Baixada do Sol, mas não acho que esteja preparado nesse momento para ser prefeito da Capital. Se for vice de alguma chapa ou mesmo vereador poderá crescer muito politicamente ainda.
Cargo espinhoso
Considero a prefeitura um dos cargos eletivos mais difíceis para um político assumir. Como dizia o ex-presidente Lula (PT) são nas cidades que as pessoas vivem. Os problemas são cotidianos e os repasses de recursos nem sempre estão à altura das necessidades.
Forjado no fogo
Uma prefeitura exige experiência administrativa do político. Pode ser um cargo que projete os sonhos de quem o ocupa, mas também o fim da carreira política se não souber administrar. Decididamente o executivo é uma faca de dois gumes.
Estranho
Uma ala do PMDB não gostou da postura da deputada federal Jéssica Sales (PMDB) que primeiro assinou pela queda do líder do partido na Câmara, deputado Picciani (PMDB) e, posteriormente, assinou pelo seu retorno.
Não vai ficar
O PMDB está fechado com o vice Michel Temer (PMDB). A maioria do partido quer o afastamento do Governo. Nas próximas convenções nacionais que devem ser antecipadas para o começo de 2016 o rompimento com o PT deve ser oficializado.
Batalha
A disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul promete. Vagner Sales (PMDB) e Ilderlei Cordeiro (PMDB) já estão em campanha desde setembro. Por outro lado, os tucanos de Henrique Afonso também estão em articulação junto às comunidades do município. Vai ser uma verdadeira batalha.
Barrados no baile
E parece que o PT ficará de fora dessa festa eleitoral no Juruá. Até agora nenhum nome competitivo para se interpor entre Ilderlei e Henrique. César Messias é uma possibilidade remota e, mesmo assim, se entrar na disputa pode sair desgastado.
Previdente
Conheço o estilo político do governador Tião Viana (PT). Ele costuma declarar candidaturas com muito tempo de antecedência. Como não anunciou até agora ninguém para Cruzeiro do Sul é porque o PT realmente não têm nomes de peso.
Lembranças do passado
Foi assim com o então “desconhecido” Marcus Alexandre (PT) para a prefeitura de Rio Branco. Em 2011, o seu nome já tinha sido anunciado. A sua candidatura começou a ser trabalhada em janeiro de 2012 para torna-lo conhecido do grande público já que Marcus ocupava funções técnicas administrativas no Governo.
Esforço notável
O ex-deputado estadual Mazinho Serafim (PMDB) está numa verdadeira odisseia para unir a oposição em Sena Madureira. Se realmente houver apenas uma candidatura em 2016 e a oposição conseguir vencer Mazinho será uma figura importante seja como prefeito ou secretário.
A hora dos novos
O jovem militante político Romisson Santos (Rede) estuda a possibilidade de ser um candidato alternativo à prefeitura de Cruzeiro do Sul. O objetivo seria de divulgar as propostas da Rede e fortalecer o partido no município.
Papel importante
Seria muito importante se a Rede lançasse candidatos nos principais municípios do Acre. A ex-senadora Marina Silva (Rede) ganhou a eleição presidencial no Acre no primeiro turno em 2014. Poderia fortalecer o partido no cenário político acreano para dar passos mais largos nas próximas eleições. Além do fato que as propostas ideológicas da Rede qualificariam os debates entre os candidatos.