O presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, formalizou ao ex-deputado federal João Correia (PMDB), para levar ao diretório regional do PMDB, uma proposta de aliança que modifica o quadro da disputa em Cruzeiro do Sul e Capital. Pela proposta do PSDB, os tucanos não teriam candidato a prefeito de Rio Branco, mas em compensação o PMDB não lançaria candidato para a prefeitura de Cruzeiro e apoiaria a candidatura de Henrique Afonso (PSDB). Pelo que eu conheço do prefeito Vagner Sales (PMDB) é uma proposta que já nasce morta. Ter uma candidatura própria e tentar ganhar a eleição é essencial para os planos do prefeito Vagner em 2018. E ninguém da executiva peemedebista teria coragem de propor ao Vagner a negociata política e muito menos de impor uma aliança nestes termos.
Não se negocia o que não se tem
Sobre a proposta do presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, do PMDB não lançar candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul e em troca o PSDB apoiar a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) à PMRB, o prefeito Vagner Sales (PMDB), reagiu: “não se negocia o que não se tem, a candidatura do PMDB a prefeito de Cruzeiro é inegociável, o PSDB que coloque seu candidato para disputar com o do PMDB”.
Aula de democracia
A fala de ontem da deputada Leila Galvão (PT) na sessão de encerramento do ano legislativo na Aleac, foi uma aula de democracia a muitos que se encrespam com alguma crítica ao mandato. Pontuou a crítica, como algo da qual se pode tirar ensinamentos e corrigir erros, acrescentando que é desta maneira que age. Ficar no elogio barato e na bajulação do ato de um parlamentar é uma função dos assessores de comunicação e não para quem executa a cobertura dos trabalhos do Legislativo. Imprensa que só diz amém e sim senhor pode ser tudo: menos imprensa, no máximo é um armazém de secos e molhados. E mesmo porque a imprensa de elogios rotineiros, não é respeitada nem por quem elogia e nem pelos leitores.
Cidade fantasma
Quem passa durante a noite por Brasiléia tem a sensação de uma cidade fantasma, escura, ruas esburacadas, raras pessoas na rua; parece que com duas alagações seguidas, a população perdeu a alegria. O prefeito Everaldo Gomes terá de dar uma reviravolta se quiser se reeleger.
O enterro do legislativo
A decisão de ontem do STF, modificando decisões da Câmara Federal, na questão do rito do impeachment, foi o enterro nada solene do Legislativo, o transformando num apêndice do Judiciário. A imagem da atual Câmara, tão desmoralizada, mais desmoralizada ainda ficou.
Para emoldurar e guardar
O voto do ministro Dias Toffoli, na defesa das prerrogativas do parlamento é de se emoldurar e guardar. Foi uma aula na defesa do voto do parlamentar outorgado pelo povo e não por nomeação. A pá de cal na desmoralização do Legislativo, só ocorre pela sua fragilidade.
É o jogo político
Na política se usa as armas que se tem. É despropositada a crítica dos dirigentes dos partidos de oposição ao fato do PT ter usado mecanismos ao seu dispor para colocar na rua bem mais gente no protesto contra o impeachment da Dilma que a oposição pôs a favor do impeachment. Faz parte do jogo político.
É uma oposição rumo
No ato pró-Dilma estiveram presentes todas as lideranças da FPA. No ato da oposição por lá só apareceram o deputado federal Werles Rocha (PSDB) e o Márcio Bittar. Onde estavam os demais? Se não conseguiram levar nem as próprias lideranças, reclamar então de que?
É bom não brincar
Não é de bom alvitre o prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, fazer pouco caso do MP na questão da precariedade das unidades de saúde do município. Poderá lhe causar problema.
Medalhões dificultam
O PSB está tendo sérias dificuldades para montar a chapa que vai disputar vagas na Câmara Municipal de Rio Branco. Um dos organizadores revelou ontem que, o fato de ter três vereadores e o ex-deputado Helder Paiva, a chapa assusta os candidatos novatos.
Pode deitar na rede
Com a decisão do STF de que o Senado Federal pode derrubar o ato de admissibilidade do impeachment se a Câmara Federal assim entender, a presidente Dilma pode se deitar numa rede e se embalar. Com a maioria no Senado, impeachment só no dia de São Nunca de Tarde.
Não tem um fato
A questão é que não tem um fato que vincule diretamente a presidente Dilma a um episódio de corrupção. Se tivesse este motivo, pelo governo desastrado que ela faz a sua saída seria inevitável, porque a reação popular forçaria os políticos. Sem um motivo forte, continuará.
Aliança buscada
Com a desistência da professora Socorro Nery (PSDB) de disputar a prefeitura de Rio Branco, o deputado Eber Machado (PSDC) vai agora buscar uma aliança dos tucanos com a sua candidatura, o que pode ser facilitado pelo PSDB não ter um nome com densidade à PMRB.
Mais prestigiado nanico
Conversando ontem com um deputado da FPA, este observava que não existe hoje um dirigente de partido nanico mais prestigiado no governo que o presidente do PSL, Pedro Longo, ao ponto de ser ajudado na montagem de uma chapa representativa a vereador da Capital.
Apoiará pelo beiço
O ex-prefeito Nilson Areal (PSL), não terá muito como se rebelar na eleição municipal de Sena Madureira. Ele e a sua mulher têm cargos de confiança no governo. Quem o PT indicar para que apóie não pode nem se rebelar, a não ser que entregue os cargos, o que é improvável.
Apostando no césar messias
O prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), na última pesquisa com 70% de rejeição, aposta na força do deputado federal César Messias (PSB) para obrigar o PT a apoiar sua reeleição. Com a atual rejeição faltará argumento ao César para pressionar os petistas.
Uma auditagem para esclarecer
Rotineiramente vejo o senador Gladson Cameli (PP) liberar emendas para os municípios do interior e rotineiramente vejo o choro dos prefeitos de que não têm recursos para investimentos. Caberia como uma luva uma auditagem na aplicação desses recursos.
Meia palavra basta
O deputado Chagas Romão (PMDB) reagiu quando o nome de Marfisa Petecão (PSD) foi citado ontem numa conversa como provável vice na chapa da candidata à PMRB, deputada Eliane Sinhasique (PMDB). “Não tem nada disso”, reagiu de cenho franzido, como se não gostasse.
Pode não ser, mas parece
A reação do deputado Chagas Romão (PMDB) pode até não ser, mas parece ser uma reação ao fato do senador Sérgio Petecão (PSD) ter aberto uma conversa com o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso (PSDB). O certo é que foi estranha a reação do Romão.
Não é boa medida
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, já reduziu seu salário e os dos secretários para arcar com o pagamento de dezembro e 13º salário dos funcionários. Só que comete um erro ao querer aumentar o valor da taxa de iluminação pública, porque vai mexer no bolso do povo.
Fatal numa eleição disputada
Isso pode ser fatal para quem vai disputar uma eleição dura, poderá prejudicar diretamente o seu candidato a prefeito Iderley Cordeiro (PMDB). A parte mais sensível do ser humano é o bolso. E num tempo de crise econômica, terá mais um agravante com reflexos negativos.
Depois da comparação, nada surpreende
O deputado Chagas Romão (PMDB) deve pensar que a sua candidata já ganhou e não precisa de aliados. Depois da sua comparação estapafúrdia do perfil da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) ao do ícone do PMDB, Ulisses Guimarães, nada mais surpreende no Chagas Romão.
Decisão amadurecida
Perguntei ontem a um dirigente petista se o PT lançará o ex-prefeito Bira Vasconcelos (PT) como candidato a prefeito de Xapuri, e a resposta veio sem titubeio: “o Bira lidera todas as pesquisas, não tem razão para não ser o nosso candidato a prefeito”.
Exultante, com razão
O presidente regional do PT, Ermício Sena, ficou exultante com o bom público que compareceu ao ato de apoio ao mandato da presidente Dilma, afinal, foi um dos seus organizadores. Ermício é da safra dos petistas que dialoga, não é petulante, por isso é respeitado.
Não é nem nunca será bom
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, já fala em não ficar no PP e se filiar no PR, no que seria uma bela de uma rasteira no senador Gladson Cameli (PP), que chegou anunciar a sua filiação com pompa. Ficar pulando de galho de partido em partido não é bom para um político.
Não é para se comemorar
A decisão judicial que veda a continuidade da exploração de petróleo, no Acre, não é para quem deseja o desenvolvimento comemorar, hoje em dia pode-se fazer a exploração sem agredir o meio-ambiente. Num Estado sem um parque industrial, derrubar empregos é ruim.
A única certeza
A próxima eleição na Capital deve ter segundo turno. Com a oposição tendo como candidatos Tião Bocalon (DEM), Eber Machado (PSDC), Eliane Sinhasique (PMDB), possivelmente Francineudo Costa (PSDB), dá uma quase certeza que a disputa pela prefeitura de Rio Branco deverá acontecer em um turno suplementar. E a certeza também que, vão disputar para ver quen enfrentará o prefeito Marcos Alexandre (PT) num segundo turno. O grande número de candidatos à PMRB é salutar para o eleitor, que terá mais opções para definir o seu voto. Quanto mais cabra mais cabrito.