O prefeito de Feijó, Merla Albuquerque (PT), que não se sabe como chegou ao cargo porque não tem empatia com a política, compensou dando um banho de administração financeira em todos os prefeitos acreanos: estará pagando o mês de dezembro e o 13º salário juntos na segunda-feira. E isso num município pobre, num tempo de crise, aliado ao fato de que recebeu a prefeitura cheia de dívidas. Se o Merla (foto) renunciar para o pai Francimar Fernandes (PT) ter condições jurídicas de vir a ser o próximo candidato a prefeito do município, deixará uma prefeitura completamente saneada. Num tempo de escândalos financeiros, este é um fato positivo a se registrar na coluna. Faço o registro tranqüilo, porque critiquei muito sua gestão.
Não há como tirar
Vejo vez por outra artigos emotivos defendendo que o STF tire o deputado federal Eduardo Cunha (PT) da presidência da Câmara Federal. No Direito não há a figura do quero. A Denúncia do MPF não foi aceita ainda pelo STF, nem réu o Cunha é, como a justiça sacá-lo do cargo?
Não há comparação
E não venham usar a prisão do senador Delcídio Amaral (PT) para justificar uma prisão do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). É uma comparação tosca. Delcídio foi flagrado numa tentativa de criar dificuldades à investigação da “Lava-Jato”, gerou motivo à prisão.
Não tenho nem dúvida
Que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) dificilmente escapará de uma condenação no Supremo Tribunal Federal não tenho nem dúvida. Mas até lá não há como simplesmente lhe derrubar. Malandro como é, Cunha vem usando o Regimento Interno em suas manobras.
Os delírios do gehlen
Se o deputado Gehlen Diniz (PP) acha que o PSDB vai tirar a candidatura da ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) à prefeita de Sena Madureira para lhe deixar como candidato único, esqueça. O deputado federal Werles Rocha (PSDB) diz que, a candidatura da Toinha é “inegociável”.
Não tem nem como exigir
O deputado Gehlen Diniz (PP) não tem como exigir ser o “candidato único” da oposição para a prefeitura de Sena, em todas as pesquisas, entre os seis candidatos, ele é o quarto colocado, nunca ameaçou os que estão na ponta: Mazinho (PMDB), Toinha (PSDB) e Charlene (PV).
Rainha atuante
A “Rainha de Selfies” – deputada federal Jéssica Sales (PMDB), termina seu primeiro ano na Câmara Federal como bem atuante para uma novata. Sempre dá um jeito de trazer para o seu colo um assunto que rende mídia para projetar a sua imagem. Político tem que aparecer.
Assim deve ser
O presidente do SINJAC, Victor Augusto, que vem se conduzindo bem no cargo, foi ético ao reconhecer que errou ao publicar que o vereador Gabriel Forneck (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal para atacar a imprensa, sem ter ocorrido. E o mundo continua a girar.
Cada uma que parece duas
O acreano é satírico quando se trata de política, e sempre com um fino humor. Recebo uma pergunta e publico: “se o Sérgio Petecão, com aquele cabeção, se elegeu senador, porque o Marcelo Bimbi, um modelo, não pode se eleger senador”? Não confunda alhos e bugalhos.
Continue como modêlo
O Marcelo Bimbi não sabe nem a cor da chita. Um candidato de boa aparência liso perde de capote para um candidato feio com dinheiro e estrutura. Assim é a eleição no Acre, Bimbi!.
Da pior qualidade
O fato de presas jogarem fora a comida servida não é uma queixa isolada. Familiares dos presos revelaram por várias vezes à coluna que a qualidade da comida é ruim. Não se está exigindo que se sirva filé, mas se o governo paga, tem que cobrar qualidade do fornecedor.
Macaco velho, não mete a mão em cumbuca
Nenhuma das lideranças políticas da oposição está na mobilização do protesto “Fora, Dilma”, marcado para domingo. Não querem arriscar ter pouco público e serem responsabilizados por um eventual fracasso. Foi o que me disse ontem uma figura importante da oposição.
Pequeno, mas safadinho
“Mulheres/cheguei no pedaço/ sou o Jack/sou o Montana/ eu sou de aço. Mulher feia/não insista/ debaixo do cobertor/só quero mulher bonita”. É a letra de campanha para vereador do Anão Montana Jack (PSD), enviada ontem à coluna pelo senador Sérgio Petecão (PSD).
Adote uma criança neste natal
Dê um pulo na agência central dos Correios, pegue uma das cartas enviadas por crianças carentes com pedidos para o Papai Noel e realize um sonho infantil. Os pedidos, simples, em forma de desenho, não vão lhe tirar o peru, o bacalhau e nem o pernil do Natal. Fui lá.
Falta desvendar o sumiço do milho
Você abre um jornal, um site, um canal de televisão e há registros de assaltos, os mais ousados e violentos possíveis. Não completa uma semana do caso e os autores são presos, num belo trabalho do secretário Emylson Farias e equipe. Falta desvendar o sumiço de milho nos silos.
Resgate do bom futebol
O “Pero Vaz de Caminha” do presidente da Federação de Futebol do Acre, Antonio Aquino – Toniquim – jornalista Francisco Dandão, faz um belo trabalho com reportagens que resgatam os jogadores do passado e os jornalistas que fizeram história, como o Roberto Vaz.
Cada doido com sua mania
Duas vezes por ano o místico deputado Luiz Gonzaga (PSDB) vai à India para uma temporada de meditação com o seu guru. Foi no primeiro semestre e agora no segundo. Dizem que sua meta espiritual é conseguir dormir numa cama de pregos como um faquir indiano.
Não vão brigar com um amador
Estava ontem numa roda tucana se dizia que só um fato novo pode derrubar a candidatura de Henrique Afonso (PSDB) a prefeito de Cruzeiro do Sul. Eu ouvi, e comentei: “não subestimem o prefeito Vagner Sales, não vai deixar barato uma derrota, não vão brigar com um amador”.
Não vai mudar nada
O encontro do COP 21, em Paris, para uma discussão sobre o meio-ambiente e formas de diminuir a poluição foi mais um dos convescotes que não vai resolver nada, porque cada país tem o seu interesse. Vai se encerrar com um documento de intenções e nada mais que isso.
Não tirar de tempo
Numa conversa ontem com amigos de Senador Guiomard a discussão era sobre candidatos a prefeito. Num grupo de quatro, todos opinaram que, não se deve colocar a candidatura do Ney do Miltão (PRB), como carta fora do baralho, e que é uma eleição sem um favorito.
Também foi unanimidade
E também foi unânime que não será fácil, mesmo estando com a máquina da prefeitura, o prefeito James Gomes eleger o empreiteiro Jorge Catalan (PSD) como seu sucessor, sob alegação que prefeito em fim de mandato ninguém segue, até o café servido pelo garçom é amargo.
Começa do zero
Esqueçam todas as pesquisas para prefeito feitas este ano, o jogo só vai começar após o carnaval de 2016, a partir daí é que as pesquisas vão começar a mostrar um norte sobre as candidaturas. Começará tudo do zero.
Como um castelo de cartas
Uma candidatura a prefeito por mais sólida que seja, com um fato novo, pode ruir como um castelo de cartas. Tem candidatura muito forte hoje, que percorre um caminho que pode destruí-la na opinião pública. Depois não reclamem por ter entrado na capoeira errada.
Palavra final
Se já é difícil aprovar o impeachment da presidente Dilma na Câmara Federal, pior no Senado Federal que é quem dará a última palavra e onde ela tem maioria. A Dilma só seria cassada se explodissem manifestações de ruas. Fora isso é somente um processo de desgaste.
Ou ocupa o desocupa a moita
A classe política deveria cumprir os prazos e julgar logo este processo, ou aprovando o desaprovando o impeachment, porque está duvida só faz mal a economia, derruba a nota do Brasil nas agências internacionais, a recessão se aprofunda e é ruim para todos.
É o nome
É aquilo que a coluna já noticiou. Uma boa fonte do PMDB me garantiu ontem que Marfisa Petecão (PSD) será mesmo a vice na chapa da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), que disputará a prefeitura de Rio Branco. Uma exigência do Petecão para a aliança com o PMDB.
Nada mais do que política
O PT comandou um “Fora, FHC”, comandou no Congresso o “Fora, Collor” e agora o PSDB comanda o grito do “Fora, Dilma”. Não consigo analisar a política pelo personalismo ideológico de momento. Também não embarco na banalidade de que hoje este tipo de movimento é “golpe” e ontem não foi. Vejo como um movimento político natural. É o dinamismo da política. A política não é algo estático. Sempre terá uma oposição, com razão ou sem razão, gritando um Fora, Chico; Fora, Pedro e Fora, Mané. Não vamos então dar a dimensão ao movimento do “Fora, Dilma”, como se fosse algo novo. Estamos numa democracia, e isso implica no contraditório. Se for para discutir sobre razão para o impeachment, que é outra faceta, me somo à corrente que não vê motivo jurídico para apear a Dilma, mas também tenho que dizer que é legal todo protesto pacífico. E pedido de impeachment, não sejamos superficiais: não é “golpe”, é uma figura prevista na Constituição Federal. Não discuto nada no emocional.
