Ainda não foi descartado caso de febre chikungunya em Cruzeiro do Sul

A secretária municipal de saúde do município de Cruzeiro do Sul, Lucila Brunetta, informa que ainda não foi descartado caso de febre chikungunya no município. Mesmo ainda não confirmado o primeiro caso suspeito da doença, a prefeitura executa ações intensas de combate e prevenção.

O primeiro caso suspeito de febre chikungunya foi registrado em Cruzeiro do Sul no inicio dessa semana. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um paciente que esteve internado no Hospital do Juruá, com histórico de viagem para o litoral Brasil, região onde têm grande incidência da doença.

Em coletiva a imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde, Lucila Brunetta informou que a equipe aguarda pelo resultado da sorologia do paciente, encaminhado para o Instituto Evandro Chagas (IEC) em Belém (PA), para análise. Ela ainda alertou a população para redobrar os cuidados preventivos.

“Quero alertar a nossa população que a nossa última contagem de infestação por larva de mosquito Aedes aegypti está muito alta. Para se ter ideia existem bairros que, por descuido dos moradores, existem dez casas com infestação para cada cem visitadas. É bom que a população saiba que nós estamos em alerta. Se não houver colaboração da comunidade nós poderemos voltar a ter índices alarmantes de dengue, somadas a febre chikungunya e zica que são transmitias pelo mesmo mosquito. Só estaremos livre da doença se conseguirmos combater o mosquito. E essa é uma tarefa de todos”, destacou a secretária.

As primeiras providências tomadas pela Coordenação de Vigilância Entomológica e Vigilância Epidemiológica foram de visitar a paciente na própria residência, logo a pós a alta hospitalar. Segundo Muana Araújo, da Vigilância Entomológica, a paciente tem 42 anos e viajou a trabalho para Recife onde teve contato com pessoas acometidas da doença. “Nós visitamos a paciente e estamos monitorando as reações, fazendo as avaliações e tomando as medidas cabíveis no caso de paciente suspeitos de chikungunya”, disse.

Mesmo sem a confirmação da doença, a Prefeitura tomou todas as medidas preventivas, como o bloqueio e aplicação de larvicida e inseticida na região onde a moradora reside além do monitoramento da paciente, já que a incubação da doença é de, aproximadamente, 10 dias.