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Em sessão tensa e histórica, Senadores decidem manter senador Delcídio Amaral preso

O senador Delcídio Amaral em Brasília(Geraldo Magela/Agência Senado/VEJA)
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O Senado Federal votou, na noite desta quarta-feira (25/11), pela manutenção da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Dos senadores do Acre, só Jorge Viana, vice-presidente do Senado, colega de partido de Delcídio Amaral, votou contra a manutenção da prisão do senador. Sérgio Petecão, do PSD, votou pela permanência do petista na prisão. Gladson Cameli, do PP, que cumpre agenda oficial na África do Sul, ficou impossibilitado de votar.


Em votação aberta — avalizada pelo próprio plenário –, 59 senadores votaram em favor do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirma que é possível prender parlamentar durante exercício do mandato por crime inafiançável.

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A maioria dos partidos orientou suas bancadas a votar favorável à prisão. No entanto, vários senadores usaram a palavra durante toda a sessão para enaltecer a atuação de Delcídio no Congresso.


O caso


O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi preso em um hotel pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25), em Brasília. Líder do Governo no Senado, ele é acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.


O petista teria tentado dificultar a delação premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró sobre sua suposta participação em irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.


As primeiras informações são de que o filho de Serveró teria gravado vídeo do senador oferecendo fuga para o ex-diretor para evitar depoimento na delação. A prisão é preventiva, ou seja, não há prazo para o fim da reclusão.


Foram realizados mandados de busca e apreensão na casa do congressista em Mato Grosso do Sul. As ações foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Delcídio foi citado na delação do lobista Fernando Baiano por ter recebido entre US$ 1 e 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria. O parlamentar já havia citado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, em outro depoimento.


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