Em tempo de vacas magras não se faz queijo
Sem nenhuma hipocrisia, um das poucas secretarias estaduais que atropelou a crise econômica com ação e criatividade é a SEPROF, com o Nil Figueiredo . Exercita ações constantes do Juruá ao Alto Acre. E num tempo de vacas magras, quando nem queijo se faz. Nos dias 29 e 30 estará reunindo em Brasiléia produtores do Alto Acre para um debate sobre a inserção na cadeia produtiva, ao mesmo tempo em que, conhecerão os investimentos do governo na área, culminando com a inauguração da indústria “Dom Porquito”. Ao contrário da maioria dos seus colegas de governo, o secretário Nil não capina sentado. Uma raridade.
Solidariedade petista
Ao declarar que votará na Comissão de ética pela admissibilidade do processo de cassação do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB), o deputado Léo Brito (PT) deixou claro seu posicionamento, que vinha tendo dúbias interpretações, até entre petistas acreanos.
Solidariedade à ética
Os deputados Ney Amorim (PT), Lourival Marques (PT) e Daniel Zen (PT) manifestaram ontem solidariedade ao deputado federal Léo Brito (PT) e contrários às críticas externas e de dentro do partido, que o parlamentar vem sofrendo por sua participação no episódio Cunha.
Estaria liquidado
E não há outra posição a ser tomada pelo deputado federal Léo Brito (PT), a não ser de votar pela admissibilidade do pedido de cassação de Eduardo Cunha (PMDB). Se ele votar para proteger Cunha, jogará fora uma promissora carreira e perderá a moral no debate político.
Ninguém diz nada
Ainda sobre o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), a direção regional do PMDB entrou num mutismo tumular, Flaviano Melo, João Correia e companhia limitada até aqui fizeram de contas que Cunha é de Marte e não um membro da cúpula nacional do PMDB.
Bananas do mesmo cacho
Nesta questão do Petrolão, da crise econômica, da crise moral, não há como se separar a simbiose entre PMDB e PT, são bananas do mesmo cacho. O PMDB é parte integrante do governo Dilma, ocupando os ministérios mais importantes e está tão lambuzado como o PT.
O culpado é o mordomo
Dois importantes petistas criticavam ontem o coordenador político para o Juruá, Itamar de Sá, pela falta de um candidato a prefeito competitivo em Cruzeiro do Sul. Segundo eles, passou o tempo se preocupando com o prefeito Vagner Sales (PMDB) e se esqueceu de cuidar do PT.
Um erro amador
O PT cometeu um erro amador em Cruzeiro do Sul ao deixar entregue à própria sorte a candidatura do professor Marcelo Siqueira (PT) a deputado estadual. Tivesse sido priorizada e ele eleito, o PT não estaria hoje tresloucado na busca de um nome à prefeitura do município.
Não vão fazer melhor
Com a crise econômica que atravessa o país, sem perspectivas de recuperação num curto espaço de tempo, os novos candidatos a prefeito; se eleitos não farão muito mais do que os atuais prefeitos. Pegarão prefeituras quebradas e não há como buscar dinheiro.
Nem um pouco interessado
Sobre nota da coluna, o ex-deputado Gilberto Diniz me disse que não está nem um pouco interessado em ficar na direção do PTdoB, que tem uma dívida tributária fruto de uma coligação, que passa dos 60 mil reais e por conta disso ele colocou no comando um insolvente.
Rumo ao solidariedade
Gilberto Diniz, que é aliado do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), pretende se filiar ao SOLIDARIEDADE, partido pelo qual quer disputar uma vaga na Assembléia Legislativa em 2018. “Se quiserem levar o PTdoB estão me fazendo um favor”, ironizou Diniz.
Satélite do PT
O PT está jogando para o PSL os candidatos a vereador que não pode abrigar na sua chapa. Virou uma espécie de satélite petista. Quem está avaliando se filiar no PSL é o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Artêmio Costa (sem partido).
Sejamos sinceros
Não estou próximo do Sindicato dos Jornalistas, o que me deixa mais cômodo para considerar que o presidente Victor Agusto faz um bom trabalho, conseguiu tirar a entidade da inércia.
Falou a verdade
O ex-presidente Lula falou a verdade ao dizer em recente entrevista que, a Reforma Política só sairá quando for criada uma Constituinte exclusiva para este fim, porque deixar ao sabor do parlamento nunca acontecerá, porque vira um jogo de interesse pessoal.
Foi uma vergonha
A Reforma Política que tentaram fazer na Câmara Federal e no Senado foi uma vergonha. Não mudaram nada nas regras atuais, onde os pequenos partidos existentes continuarão a montar os seus balcões de negócios e os partidos que vão surgir é pensando nas futuras barganhas.
Ninguém acredita mais
E por essas e por outros que não existe hoje nada mais desacreditado no país que os políticos. E se chegou a um grau tão grande de estagnação moral que o povo coloca os bons e maus políticos tudo no mesmo saco.
Puxador de votos
O anão Montana Jack (PSD) será candidato de novo a vereador de Rio Branco. Desta feita promete ser o “grande puxador de votos” do seu partido. “Estou sendo candidato mais para puxar a vereadora Lene Petecão (PSD), vai se reeleger por causa da minha votação”, vaticina.
Cidade fantasma
Um amigo que passou na semana passada por Brasiléia no período noturno contou que a cidade parece um lugar mal assombrado, sem iluminação pública, sem gente nas ruas, perdeu aquela alegria que existia, antes das duas alagações que arrasaram a sua área urbana.
Pedido de conversa
A candidata do PSDB à PMRB, professora Socorro Nery, buscou o senador Petecão (PSD) para marcar uma conversa sobre uma aliança PSDB-PMDB. Petecão não quis confirmar, mas o martelo está batido: Marfisa Petecão (PSD) será a vice da deputada Eliane Sinhasique (PMDB).
Aceite do PMDB
A coluna tem informação que a indicação de Marfisa Petecão (PSD) teve o aceite da cúpula do PMDB. Pode até haver uma conversa do PSD com o PSDB, mas será só como um ritual político.
Saiu acabado
O senador Gladson Cameli (PP) pense e repense ser candidato ao governo em 2018, mesmo estando em alta política. Governo é uma máquina de massacre humano. Seu tio Orleir Cameli entrou sadio no governo, saiu doente, com processos milionários e, abandonado pelos aliados.
Não conheço
Nos meus quarenta anos de colunismo político não conheço nenhum governador que sofreu maior campanha de desmoralização na mídia, numa combinação com alguns promotores, do que o Orleir Cameli. A combinação cruel deixou seqüelas judiciais até depois do governo.
Cada cabeça, uma sentença
É apenas uma observação, cada cabeça, uma sentença. E o senador Gladson Cameli (PP) vive um bom momento político depois de sua estrondosa votação para o Senado.
Nomes qualificados
Boas opções entre os candidatos a vereador de Rio Branco na próxima eleição: Rodrigo Beirute (PHS), Dr. Jefrson (PRB), advogado Roberto Duarte (PMDB), Pastora Sandra Asfury (PDT) e médico Jackson Ramos (PT). Quando se vota na qualidade, se ganha; na mediocridade, se perde o voto.
Festa de arromba
Na chegada do Lula, na próxima segunda-feira, para a inauguração da indústria “Dom Porquito”, em Brasiléia, está sendo montada uma “festa de arromba” com dezenas de ônibus para levar os militantes, ocupantes de cargos de confiança e buscar agricultores nos ramais.
Apostando no padrinho
O prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), mesmo em baixa popular, acredita que seu padrinho, o deputado federal César Messias (PSB), convencerá o governador Tião Viana a lhe apoiar para a reeleição. Tenho fundadas dúvidas que isso possa ocorrer.
Ninguém mata a galinha dos ovos de ouro
Há fatos que não há como esconder: existem sim divergências profundas na condução política entre grupos ligados ao governador Tião Viana e o senador Jorge Viana (PT). Isso se torna mais cristalino depois de qualquer entrevista mais apimentada do senador Jorge Viana (PT). Foi assim no início do ano, quando assessores do atual governo rebateram e criticaram pontos de uma coletiva de Viana. E vem sendo assim amiúde. A posição critica pontual do senador ao seu partido, mostrando que os tempos são outros, não é bem aceita pelos setores governistas. Com reflexos até na forma da condução política da sucessão municipal. Mas, num apostem que as divergências cheguem ao ponto de rompimento no PT. Isso é bobagem. É acreditar em Mula sem Cabeça. Ninguém na política mata a sua galinha dos ovos de ouro.
