Marcos Vinicius Jardim é reeleito presidente da OAB do Acre com 83,6% dos votos dos advogados

O advogado Marcos Vinicius Jardim Rodrigues vai comandar a OAB/AC por mais três anos. Ele foi reeleito para o cargo de presidente nesta sexta-feira, 20, durante as eleições da entidade no Acre, com 83,5% dos votos. O atual presidente obteve 676 votos, dos 811 votantes. 90 votaram em branco e 45 anularam o voto.

A chapa Uma Ordem Para Todos, encabeçada por Vinicius tem a advogada Marina Belandi como vice.
Marcos Vinicius foi candidato único ao cargo. Mas chegou a ter concorrente durante um curto espaço de tempo no pleito. Porém, desde o começo do período eleitoral, o advogado já era franco favorito para permanecer no cargo.

Isso se deve ao fato de Vinicius ter renovado a cara da Ordem no Acre, com atuações de destaque de advogados mais novos por meio das diversas comissões, contando com a experiência dos mais velhos, como os advogados Hélio Saraiva e Sérgio Quintanilha. A aproximação com a sociedade, a defesa das prerrogativas da categoria, comprando brigas até com o Judiciário em favor da classe, e a interiorização das ações da Ordem foram outros fatores determinantes que deram ao atual presidente a reeleição.

Para completar, a oposição mostrou amadorismo e desorganização na composição de sua chapa. Deixou para compô-la de última hora, às pressas, com dezenas de nomes inaptos a concorrem às eleições, o que gerou a impugnação da candidatura do advogado Silvano Santiago.

Já reeleito e ciente das responsabilidades que terá nos próximos três anos, Marcos Vinicius Jardim disse que a classe teve maturidade na escolha.

“Estou muito feliz com a vitória. A advocacia acreana deu uma grande demonstração de maturidade, entendeu qual o melhor caminho, entendeu que a gente tinha proposta mais concreta de trabalho, entendeu que a gente tinha credibilidade para defender nosso legado, estabelecer mais ainda nosso trabalho. Agora vamos juntar nossas forças para continuar o trabalho de proteção das prerrogativas dos nossos advogados. Fazer um trabalho de transição tem que ter um trabalho de transição. Saber quais as comissões que precisam de uma maior atenção para a gente fazer um trabalho muito mais efetivo”