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Com salários atrasados, terceirizados paralisam atividades em hospital

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Em pouco mais de um ano os servidores da limpeza do Hospital Dermatológico de Cruzeiro do Sul (AC) paralisaram suas atividades pela terceira vez devido a atraso nos salários. Nesta quinta-feira, dia 19, já faz 78 dias que os 19 funcionários estão sem receber, e resolveram paralisar os trabalhos por tempo indeterminado, ou pelo menos até  receberem um ou dois meses de salário.


“A gente trabalha e não recebe, com certeza está difícil. Sempre para receber precisamos parar os trabalhos. Isso é constrangedor tanto para nós funcionários como para os pacientes, que necessitam de um local limpo. Queremos trabalhar, mas também queremos receber, pois nossas contas estão atrasadas”, contou a funcionária Maria das Dores.


Segundo o gerente da unidade, Clebersson Félix, o governo do estado já efetuou o pagamento do mês de setembro à empresa contratante MM Ativa, que por sua vez ainda não fez o repasse aos funcionários.

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“Diante dessa situação a gente mantém contato com a Sesacre e fomos informados de que o mês de setembro já foi pago, inclusive enviaram cópia dos extratos de pagamento, porém a empresa alega que o dinheiro ainda não foi depositado na conta”, explicou.


Para manter a limpeza da Unidade de Saúde, a empresa MM vem pagando extras no valor de 40 reais para três pessoas enquanto durar a paralisação. Depois de várias promessas de pagamento de salário não cumpridas, na manhã da última sexta-feira foi feita uma nova promessa de pagamento. Segundo a empresa até a próxima quarta-feira à tarde ou quinta feira de manhã os funcionários devem receber o salário de setembro.


O representante da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Cruzeiro do Sul, João Sandim, tem acompanhado a situação dos funcionários da limpeza. “Nós, como CUT, vamos garantir os direitos trabalhistas e constitucional desses trabalhadores. A partir de agora a empresa não pagou, nós vamos parar as atividade e o próximo passo é acionar o Ministério do Trabalho”, destacou.


Mas os problemas no Hospital Dermatológico se estendem. Técnicos de enfermagem, recepcionistas e o pessoal da farmácia cobram do governo do estado o pagamento de 44 horas extras feitas ainda no mês de agosto para cerca de 10 funcionários, o que totaliza cerca de R$ 1,4 mil para cada um.


 


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