Jairo Carioca – Reportagem Especial
Uma denúncia foi enviada ao ac24horas com uma imagem de uma piscina que, segundo um agente penitenciário que pediu para não ter seu nome revelado, deu entrada no sistema prisional do estado do Acre para atender detentos da Unidade 4, conhecida como Papudinha, em Rio Branco.
De acordo a denúncia, a piscina entrou no dia 07 de Agosto deste ano e, ainda, com a conveniência da direção e coordenação da Unidade. A piscina teria ficado por três dias, um deles, dia de visita familiar.
“Foi recolhida apenas no dia 9 de agosto”, conclui o denunciante.
O ac24horas procurou a assessoria do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) que solicitou o envio das imagens para análise. Em seguida, a reportagem foi encaminhada para falar com o senhor Denis Picolo, que administra a Unidade 4. Ele negou que a piscina tenha dado entrada no sistema e afirmou que a foto não reproduz nenhum dos cenários internos do presídio. “Não tem o menor cabimento”, simplificou Picolo.
Durante a manhã de ontem (16), a reportagem falou com o presidente do sindicato dos agentes penitenciários do Acre, Adriano Marques. Ele afirmou que tinha conhecimento da denúncia e que tem testemunhas que afirmam que a piscina realmente deu entrada na Unidade 4 conforme a denúncia.
Adriano vai protocolar na manhã desta terça-feira pedido de investigação do caso no Ministério Público Estadual.
Passado condena – Caso venha a ser confirmada através de uma investigação a entrada da piscina na Unidade 4, essa não será a primeira vez que os agentes observam esse tipo de flagrante no Sistema Prisional do Estado.
Em outubro de 2013, a cela de Odenilson de Souza Paiva teve reforma de R$ 2,9 mil autorizada pelo então gerente de inteligência e segurança do IAPEN, Helder Ribeiro Luiz. Na época, ninguém respondeu como era fiscalizada a compra dos materiais de construção para reforma nas celas dos detentos.
No dia 5 de agosto do ano passado, uma revista feita por agentes penitenciários revelou um esquema de luxo e mordomia dentro da Unidade Francisco de Oliveira Conde (FOC). Além utilizar celular, fone de ouvido, carregadores e duas televisões, um dos chefes da organização criminosa que funciona dentro do presídio, Manoel Carlos Lima de Azevedo, condenado por tráfico de drogas há mais de 25 anos de prisão, reformou a sua cela com direito a piso de porcelanato. Tudo com amplo conhecimento do Estado.
DIRETOR CAIU – O ex-diretor do sistema, Dirceu Augusto, informou que tinha conhecimento das obras. Um dia depois da segunda denúncia, dia 6 de agosto de 2014, o governador Sebastião Viana exonerou Dirceu Augusto do cargo de diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre.
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