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Colegas de cela de detento estrangulado vão à delegacia na capital

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Os companheiros de cela do detento estrangulado Antonio Eládio Gaspar da Silva, 41 anos, na madrugada deste domingo, 8, foram conduzidos à Delegacia de Flagrantes (Defla) na madrugada desta segunda-feira, 9, para prestarem depoimento sobre o assassinato ocorrido nas dependências da cela 17, pavilhão C, do Complexo Penitenciário Dr. Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco.


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A morte do detento comprova ainda a existência de uma superlotação de presos, onde segundo informações prestadas em Boletim de Ocorrência (B.O): 10 homens estariam dividido espaço com a vítima, ou seja, 11 homens mantidos encarcerados num espaço de aproximadamente seis metros quadrados. Segundo a Lei de Execução Penal (LEP), o condenado deveria ser mantido em cela individual que contenha 6m² e em condições de salubridade, mas a maioria dos presídios, como é o caso do Acre, conta com celas coletivas desrespeitando o que preceitua a Lei.

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Eládio teria ingressado no presídio de Rio Branco no último dia 29 de outubro acusado de estuprar uma mulher em Cruzeiro do Sul. Na madrugada deste domingo, 8, Antonio Eládio, foi estrangulado por um de seus colegas de cela. O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC) informou que todos os procedimentos administrativos e criminais estão sendo adotados para elucidar e punir os responsáveis pelo episódio que resultou na morte do reeducando. A condução dos suspeitos à delegacia foi o primeiro procedimento para abertura do inquérito investigativo, que tentará elucidar o caso e apontar o autor da morte do detento.


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