É difícil dizer que o provável campeão brasileiro de 2015 tem um timaço. Nem tampouco que ele é ruim. Mas é o que existe de melhor no futebol brasileiro hoje.
O País resistiu por três anos ao estilo Tite. Ele, que dirigiu o Corinthians no seu último título brasileiro (acabando no ano seguinte campeão da Libertadores e do Mundial), impôs de vez um modelo vencedor de jogar bola no País.
Não é aquele bonito de outrora. Convenhamos que este Campeonato Brasileiro foi também escasso de boas surpresas. Talvez o Santos se salve na lista.
Quem tem Gil, Edílson, Felipe, Ralf e Jadson, não se pode definir como uma equipe brilhante. Eficiente, sim.
O futebol brasileiro parece modernizado nas mãos de Tite, mas mostra que abandonou de vez o futebol arte. São raros os lampejos.
É o novo futebol (no País) de muita marcação, ocupação de espaço, disciplinado taticamente e essencialmente coletivo. Já se faz isso há muito tempo na Europa, diga-se de passagem.
Mas aqui foi novidade de forma efetiva (e de resultados) nas mãos de Tite. Por certo, técnicos devem estar se debruçando sobre a fórmula de sucesso do comandante do Corinthians – aquilo que era dúvida há três anos, tornou-se real no Brasil.
É melhor realizar o proposto pelo Tite do que tentar fazer o time jogar em torno de dois, três craques, como de costume – até por que isso anda escasso por aqui.
Os “craques” que o próprio Corinthians contratou nos últimos tempos (Pato, Renato Augusto e Vagner Love, mais especificamente) mostram que não se dá muito para contar com isso – é melhor enquadrá-los ao modelo onde todo mundo defende e todo mundo ataca ao mesmo tempo.
Fora de campo, o Corinthians tem pendengas financeiras bastante vistosas. A ressaca do título será, com certeza, maior do que a de 2011. Nessa toada, é possível que a debandada de jogadores aconteça antes do esperado.
A dívida parece igual em relação àquele período (alta, claro), mas há passivos quase insolúveis em relação ao seu estádio e a jogadores contratados a peso de ouro (como Pato, emprestado ao São Paulo até o final do ano).
Com a crise na espreita e provável revisão de receitas, só mesmo o peso da camisa poderá manter atletas para atuar na Libertadores do ano que vem e, quem sabe, no Mundial no final de 2016.
Neste aspecto (financeiro), o problema do Corinthians é muito igual a vários outros clubes. Mas sobrevive desse jeito em campo, no formato Tite, para alegria de seus torcedores e apaixonados pelo esporte.
Não é ruim, mas também não é ótimo. É simplesmente o que existe hoje de melhor no futebol brasileiro.
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